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Onyx confirma limite de R$ 500 para saques das contas do FGTS

De acordo com o ministro, a liberação começa no próximo mês e irá injetar cerca de R$ 30 bilhões na economia brasileira

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Onyx Lorenzoni no quarto dia de votação da reforma da Previdência
1 de 1 Onyx Lorenzoni no quarto dia de votação da reforma da Previdência - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, confirmou na manhã desta quarta-feira (24/07/2019) a liberação do saque de até R$ 500 de contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Pontuou ainda que os saques começam em agosto deste ano e seguem até março de 2020.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, o ministro disse que a liberação irá injetar cerca de R$ 30 bilhões na economia brasileira neste ano e mais R$ 10 bilhões no próximo ano. Com os recursos do PIS/Pasep, o total chegará a R$ 42 bilhões, até março de 2020.

De acordo com o Onyx, os saques terão o limite de R$ 500 por conta e não por CPF – contudo, serão proporcionais ao total disponível na conta do trabalhador. Ou seja, quem tem um montante na faixa dos R$ 500, não poderá sacar tudo, pois terá de respeitar a proporcionalidade elaborada pela Caixa.

O anúncio será feito na tarde desta quarta-feira, em cerimônia que ocorrerá a partir das 16h no Palácio do Planalto. Onyx confirmou que dos 260 milhões de contas do FGTS, mais de 80%, ou 211 milhões, possuem saldo de apenas R$ 500. 

A medida, de acordo com o ministro, deve ajudar até 96 milhões de contribuintes e é fruto da preocupação do presidente Bolsonaro com os mais de 60 milhões de brasileiros endividados, com nome sujo no Serasa. Questionado sobre recentes comentários críticos do chefe do Executivo sobre a multa de 40% paga por empregadores a trabalhadores demitidos sem justa causa, o titular da Casa Civil afirmou que a regra, por enquanto, não será mudada, mas ressaltou que concorda com o mandatário do país quanto ao fato de haver muitos encargos envolvidos.

“Para rever isso, vamos ter de mexer na questão estruturante. A questão deverá ser tratada na reforma tributária”, frisou.

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