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Governo não autoriza empresas a comprarem vacinas da Covid-19 para funcionários

Segundo o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, essa possibilidade foi negada em reunião virtual realizada na quarta-feira (13/1)

atualizado

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MARCELO CAMARGO/ABR
Paulo-Skaf
1 de 1 Paulo-Skaf - Foto: MARCELO CAMARGO/ABR

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, disse que o governo federal vetou a possibilidade de empresas comprarem vacinas para imunizar funcionários contra a Covid-19.

A proibição foi comunicada na quarta-feira (13/1), em uma reunião virtual que contou com a participação do ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, e o secretário executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco.

Em entrevista à rádio CBN, Paulo Skaf explicou que a mensagem do governo foi de que a campanha de vacinação será centralizada no Ministério da Saúde.

“Essa possibilidade ontem foi negada. No momento, não existe”, disse Skaf. “Se uma empresa que tenha 100 mil funcionários quiser ir ao mercado, comprar a vacina e vacinar seus funcionários, não pode”, completou.

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Campanha nacional

Segundo Braga Netto, todos os imunizantes aprovados e certificados pela Anvisa serão distribuídos para os brasileiros. Há 38 mil pontos de vacinação no país, e o processo está bastante acelerado.

“O planejamento está todo pronto, a vacinação começa assim que tivermos liberação da Anvisa, e não vão faltar insumos. Vale lembrar que o Brasil é o terceiro maior produtor de seringas do mundo”, afirmou o ministro-chefe.

O secretário Élcio Franco disse que, depois de iniciada, a vacinação ganhará velocidade no decorrer do processo. No momento, o governo aguarda a chegada de 2 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca/Oxford e o Instituto Butantan já tem seis milhões de doses. Ambas vacinas aguardam aprovação da Anvisa para uso emergencial.

O ministro Fábio Faria lembrou que, desde o ano passado, o governo editou medidas provisórias que permitem a compra de vacinas e a imunização de toda a população. “Temos capacidade para comprar duas doses de vacinas para todos os brasileiros”, destacou.

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