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Financiamento de imóveis: compare juros cobrados por principais bancos

Caixa Econômica vai reajustar a taxa de financiamento imobiliário para 8% ao ano. Banco alegou oferecer “as melhores condições aos clientes”

atualizado

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Witthaya Prasongsin/Getty Images
Investimento em imóveis - Casa própria - Imovel
1 de 1 Investimento em imóveis - Casa própria - Imovel - Foto: Witthaya Prasongsin/Getty Images

A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou, na última quinta-feira (18/11), ter reajustado a taxa de financiamento imobiliário para 8% ao ano.

O aumento, que começa a valer nesta terça-feira (23/11), ocorrerá na modalidade de financiamento com Taxa Referencial (TR). Nesse caso, o cliente paga essa taxa de juros pré-definida, mais a TR, que atualmente está zerada.

A alta, segundo a instituição, segue a lógica de mercado e a disparada dos juros. Até então, o índice era 7,35%.

Em nota, a Caixa ressaltou que, mesmo com o reposicionamento, “permanece como o banco que oferece as melhores condições aos clientes que desejam adquirir um imóvel”.

A pedido do Metrópoles, a Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar) fez um levantamento para comparar as taxas de financiamento imobiliário dos principais bancos do país. Confira:

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Opções

Além do financiamento imobiliário com base na TR, a Caixa oferece outras três modalidades: de acordo com a inflação (variação do IPCA + taxa fixa a partir de 2,95%); a poupança (remuneração da poupança + taxa fixa a partir de 2,95%); ou numa taxa fixa, que varia de 9,5% a 9,95% ao ano.

Pelo Banco do Brasil (BB), é possível financiar até 80% do valor do imóvel, em 420 meses (o equivalente a 35 anos). A taxa fixa, hoje, é de 8,99% ao ano, mais a TR, atualmente em zero.

O Santander tem taxas a partir de 8,99% ao ano mais TR (com bonificação) e de 10,99% ao ano mais TR (sem bonificação).

Por sua vez, o Itaú tem duas opções. A primeira delas, estabelece uma taxa fixa de 8,3% ao ano mais TR. A segunda taxa varia de acordo com o rendimento da poupança, mais uma taxa fixa de 2,99% ao ano.

A modalidade é semelhante à do Bradesco, que também cobra uma taxa fixa a partir de 2,99% ao ano mais a remuneração atual da poupança. O banco também tem uma segunda opção, que sugere uma taxa fixa ao ano mais TR.

Planejamento

A planejadora financeira CFP pela Planejar Rosi Ferruzzi explica que, geralmente, as pessoas fazem o financiamento com o banco em que já são clientes, pois há maiores possibilidades de benefícios.

No entanto, a especialista destaca que é possível simular o financiamento nas diferentes instituições e escolher aquele que for mais vantajoso.

“Se puder esperar, pode comparar com o valor de um aluguel e dar um tempo maior para poder se planejar melhor e aumentar o valor de entrada, reduzindo-se, portanto, o valor a ser financiado e pagando menos juros”, aconselha.

“Além disso, se a pessoa fizer um bom planejamento, ela pode criar estratégias para não ficar os 35 anos pagando o imóvel”, complementa Ferruzzi.

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