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Dívida pública cai pelo sétimo mês seguido e chega a 78,2% do PIB

O panorama reflete o resultado do governo federal, do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), dos governos estaduais e dos municipais

atualizado

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1 de 1 Dinheiro, Economia, Bolsa de Valores, Real, aumento, Baixa, money, gráficos, divida, pago, bancopoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Dados de maio divulgados nesta sexta-feira (29/7) pelo Banco Central registraram o sétimo mês seguido de queda na dívida pública, que ficou em 78,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

O indicador está em desaceleração desde fevereiro do ano passado, quando atingiu o pico histórico de 89% do PIB, alavancado pela pandemia de Covid-19.

Os números deveriam ter saído antes, mas a greve dos servidores do BC, que durou de abril a julho deste ano, atrasou a divulgação.

Para o Banco Central, o crescimento do PIB foi a razão para a queda da dívida pública. Além disso, os resgates líquidos da dívida e da valorização cambial também contribuíram para a redução do índice.

O panorama reflete o resultado do governo federal, do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), dos governos estaduais e dos municipais.

Déficit

Os resultados fiscais do setor público consolidado — que reúne governo federal, empresas estatais, estados e municípios — apresentaram déficit de R$ 33 bilhões em maio, número maior do que o registrado (R$ 15,5 bilhões) no mesmo mês em 2021.

O valor é um somatório dos déficits de R$ 40 bilhões no governo central e de R$ 307 milhões nas estatais. Os governos regionais, no entanto, compensaram com superávit de R$ 7,3 bilhões.

No acumulado do ano, foi registrado superávit de R$ 115,5 bilhões, quase o dobro do mesmo período do ano passado, quando estava em R$ 60,3 bilhões.

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