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Dívida externa estimada é de US$ 338,056 bilhões em julho

Já os Investimentos Diretos no País (IDP) surpreenderam a maior parte das expectativas do mercado ao somarem US$ 78 milhões em julho

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: MICHAEL MELO/METRÓPOLES

A estimativa do Banco Central para a dívida externa brasileira em julho é de US$ 338,056 bilhões. Segundo a instituição, o ano de 2015 terminou com uma dívida de US$ 334,745 bilhões e o último dado verificado (do mês de março) somava US$ 334,608 bilhões. A dívida externa de longo prazo atingiu US$ 274,081 bilhões em julho, enquanto o estoque de curto prazo ficou em US$ 63,976 bilhões no fim do mês passado, segundo as estimativas do BC.

De acordo com a instituição, merecem destaques na dívida externa as amortizações de empréstimos e de títulos de dívida do setor financeiro (US$ 3,6 bilhões), o aumento de preço dos títulos da República (US$ 2,9 bilhões) e variações por paridade, que aumentaram o estoque em US$ 885 milhões.

Investimentos diretos
Os Investimentos Diretos no País (IDP) surpreenderam a maior parte das expectativas do mercado ao somarem US$ 78 milhões em julho. O resultado ficou dentro das estimativas apuradas pelo AE Projeções com 21 instituições financeiras, que iam de déficit de US$ 1 bilhão a superávit de US$ 5,600 bilhões, com mediana negativa de US$ 500 milhões.

Até hoje, o IDP só ficou negativo uma vez desde o início da série histórica, em janeiro de 1995. Em março daquele ano, o IDP havia ficado negativo em US$ 24,1 bilhões. Pelos cálculos do Banco Central, o IDP de julho indicaria saída de US$ 700 milhões A estimativa da autarquia foi feita com base nos números até 22 de julho, quando o País havia registrado saída de US$ 1,7 bilhão em recursos externos pela conta do IDP.

De acordo com o BC, a conta esteve negativa no início de julho em função de uma operação no mercado financeiro “envolvendo bancos”. A instituição, porém, não comenta operações específicas

No fim de junho, a compra do HSBC pelo Bradesco foi oficialmente finalizada, o que pressupõe pagamentos ao exterior e pode ter justificado o IDP negativo. Para 2016, o BC estima que os investidores estrangeiros trarão US$ 70 bilhões para o setor produtivo brasileiro.

No acumulado de 2016 até julho, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo soma US$ 33,894 bilhões. Já no acumulado dos últimos 12 meses até julho deste ano, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 72,044 bilhões, o que representa 4,06% do Produto Interno Bruto (PIB).

Investimento em ações
O investimento estrangeiro em ações brasileiras ficou positivo em US$ 2,945 bilhões em julho, informou o Banco Central. Em igual mês do ano passado, o resultado também havia sido positivo, em US$ 234 milhões. No acumulado deste ano, o saldo está no azul em US$ 4,0 milhões. Pelo cálculos do BC, os investidores estrangeiros deixarão saldo positivo de US$ 4,0 bilhões em ações este ano no País.

Já o saldo de investimento estrangeiro em títulos de renda fixa negociados no País ficou negativo em US$ 328 milhões em julho e negativo em US$ 12,5 milhões no acumulado do ano até julho. Para 2016, a estimativa do BC é de saldo negativo de US$ 12,5 bilhões na renda fixa.

Em julho do ano passado, essas aplicações estavam negativas em US$ 3,022 bilhões e, no acumulado de janeiro a julho de 2015, positivaS em US$ 17,978 bilhões. O saldo foi de US$ 16,296 bilhões no ano passado.

Taxa de rolagem
O Banco Central informou também que a taxa de rolagem de empréstimos de médio e longo prazos captados no exterior ficou em 45% em julho. Esse patamar significa que não houve captação de valor em quantidade similar para rolar compromissos das empresas no período. O resultado ficou praticamente na metade da taxa verificada em julho do ano passado, quando havia sido de 97%.

De acordo com os números apresentados hoje pelo BC, a taxa de rolagem dos títulos de longo prazo, antes chamados de “bônus, notes e commercial papers”, ficou em 17% em julho. Em igual mês de 2015 havia sido de 33%. Já os empréstimos diretos atingiram 63% no mês passado ante 111% de julho do ano passado.

No acumulado de 2016 até julho, a taxa de rolagem total ficou em 50%. Os títulos de longo prazo tiveram taxa de 36% e os empréstimos diretos, de 54% no período. O BC costuma trabalhar com uma previsão de taxa de rolagem de 100% em todos os anos, mas recentemente informou que sua nova estimativa é de 60% para 2016.

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