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Deságios em leilão representam economia para consumidor de R$ 15,5 bi

Expectativa é de que lotes recebam investimentos da ordem dos R$ 8,7 bilhões

atualizado

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JF Diorio/Estadão
PAL RIBEIRÃO PRETO  29/10/2014      ECONOMIA  SECA  Gustavo Nogueira, gerente técncio da Canaoeste durante entrevista sobre a seca na região de Ribeirão Preto. FOTO JF DIORIO  / ESTADÃO CONTEÚDO
1 de 1 PAL RIBEIRÃO PRETO 29/10/2014 ECONOMIA SECA Gustavo Nogueira, gerente técncio da Canaoeste durante entrevista sobre a seca na região de Ribeirão Preto. FOTO JF DIORIO / ESTADÃO CONTEÚDO - Foto: JF Diorio/Estadão

O deságio observado no leilão de empreendimentos de transmissão realizado nesta sexta-feira (15/12) que ficou na média em 40,46%, resultará em uma economia, para o consumidor, da ordem de R$ 15,5 bilhões, considerando o valor dos contratos durante período da concessão, que é de 30 anos, salientou o presidente da comissão especial de Licitação, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romário de Oliveira Batista.

Durante coletiva de imprensa para comentar o resultado do certame, ele salientou que o leilão registrou forte competição pelos ativos, com 47 grupos cadastrados para disputar os 11 lotes ofertados, e uma média de 14 proponentes por lote, praticamente o dobro do registrado no leilão anterior, de 7,3 proponentes/lote. Também houve um maior número de proponentes oferecendo lances, um total de 12, em média, por lote, ante a média anterior de 4,7.

O secretário de Energia do Ministério de Minas e Energia, Fabio Lopes Alves, considerou que tais número demonstram a confiança do investidor no modelo regulatório e no marco legal, particularmente do segmento de transmissão, e na retomada de economia do País. “É um investimento de longo prazo, precisa ter visão de confiança no futuro”, comentou.

Lopes salientou que com este leilão, que propicia a realização de investimentos da ordem dos R$ 8,7 bilhões, mais o leilão anterior, realizado em abril, o governo federal realizou a concessão de projetos de transmissão que resultarão um total de R$ 20 bilhões em investimentos em linhas de transmissão e subestações pelo País.

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