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Corte no Orçamento: INSS e Ministério da Educação são os mais afetados

De acordo com o documento publicado no Diário Oficial da União (DOU), a tesourada total foi de R$ 3,18 bilhões

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Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionou o Orçamento 2022 e destinou os maiores vetos ao Ministério do Trabalho e da Previdência, recriado em julho do ano passado, sob o comando do ministro Onyx Lorenzoni.  A pasta levou um corte de R$ 1 bilhão do total de R$ 3,2 bilhões já tirados do texto aprovado pelo Congresso. Em segundo lugar, aparece o Ministério da Educação como um dos mais afetados pela tesourada do presidente.

Dentro do Trabalho e da Previdência, o INSS foi o que mais sofreu com os vetos. O órgão teve uma perda de R$ 988 milhões que seriam usados na administração, gestão e processamento de dados da unidade.

Depois, entre os mais atingidos, aparece o Ministério da Educação, com vetos que chegam a R$ 802,6 milhões. Na pasta, somente o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) perdeu R$ 499 milhões alocados pelos parlamentares.

Os vetos para o Ministério do Desenvolvimento Regional, cujo ministro Rogério Marinho é um desafeto pessoal do ministro Paulo Guedes (Economia), chegam a R$ 458,7 milhões. O corte afeta ações de melhorias urbanas, saneamento e recuperação de bacias hidrográficas em todas as regiões do país.

O Ministério da Cidadania, que tem entre suas responsabilidades o pagamento do Auxílio Brasil, teve vetos de R$ 284,3 milhões, mas restam ainda R$ 6,9 bilhões para gastos discricionários. A pasta da Saúde também não foi poupada, com corte de R$ 74,2 milhões.

Bolsonaro sancionou o Orçamento 2022 na última sexta-feira (21/1). De acordo com o documento publicado no Diário Oficial da União (DOU), a tesourada total foi de R$ 3,18 bilhões em relação ao texto aprovado pelo Congresso, dividido em:

  • R$ 1,36 bilhão: emendas de comissão;
  • R$ 1,82 bilhão: despesas dos ministérios em geral;
  • Veja outros ministérios afetados;
  • Turismo (R$ 34,264 milhões);
  • Mulher, Família e Direitos Humanos (R$ 16,479 milhões);
  • Minas e Energia (R$ 11,440 milhões);
  • Ciência e Tecnologia (R$ 10,312 milhões);
  • Relações Exteriores (R$ 3,571 milhões);
  • Economia (R$ 85,9 mil)

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