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Compras de títulos via Tesouro Direto alcançam maior valor da história

Aquisições somaram R$ 2,17 bilhões no mês passado. Ocorreram 221,3 mil operações, com acréscimo de 21,6 mil investidores

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Banco Central do Brasil
1 de 1 Banco Central do Brasil - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

As compras de títulos públicos pelo programa Tesouro Direto somaram R$ 2,17 bilhões em janeiro, o maior valor da história de acordo com o Tesouro Nacional. No mês passado, foram feitas 221,3 mil operações, com acréscimo de 21,6 mil investidores. O valor médio das operações foi de R$ 11.180, mas 71,3% das negociações alcançaram até R$ 5 mil.

Foram resgatados R$ 2,2 bilhões em janeiro, sendo R$ 1,5 bilhão em títulos vencidos e R$ 720 milhões em recompras. Os investidores procuraram principalmente títulos indexados ao IPCA, (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), que tiveram participação de 49,8% do total negociado.

A fatia dos títulos indexados à taxa Selic (Tesouro Selic) corresponderam a 25,7% do total e os prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), a 24,5%. A maioria dos investimentos foram em papéis de menor prazo – 52,9% das compras foram de títulos de um a cinco anos, 36,8% de cinco a dez anos e 10,3% acima de dez anos.

O total de investidores pessoas físicas que estão ativos cresceu 70,9% nos últimos 12 meses, alcançando 423.431 em janeiro.

Estoque
Em janeiro, o estoque de títulos do Tesouro Direto cresceu 55,9% em relação ao mesmo mês de 2016 e alcançou R$ 41,7 bilhões. A maior parte do estoque é formada por títulos remunerados por índices de preços (64,1%), seguida de títulos indexados à taxa Selic (20,6%), e títulos prefixados (15,3%).

A maioria dos títulos (53,8%) vence de um a cinco anos. Papéis com prazo entre cinco e dez anos correspondem a 20,3% e os com vencimento acima de dez anos, a 16,6% do total. Outros 9,4% vencem em até um ano.

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