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Caged: país cria mais de 34 mil postos de empregos formais em janeiro

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28/2) pelo ministério da Economia. Este é o melhor primeiro mês do ano desde 2013

atualizado

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Agência Brasil/ Reprodução
Carteira de trabalho
1 de 1 Carteira de trabalho - Foto: Agência Brasil/ Reprodução

A criação de vagas de trabalho formal no Brasil foi positiva no primeiro mês de 2019. Foram gerados 34.313 postos de trabalhos formais em janeiro, o melhor resultado desde 2013. Também foram registradas 1.325.183 admissões e 1.290.870 demissões de trabalhadores, em 18 unidades da Federação.

No acumulado dos últimos 12 meses, a alta na geração de empregos foi de 1,24% na comparação com o período anterior. Na comparação com dezembro, o volume de vagas geradas no primeiro mês de 2019 foi 0,09% superior. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em novembro foi de R$ 1.618,96 e o salário médio de desligamento de R$ 1.713,93.

Entre as cinco regiões do país, três tiveram saldo positivo na geração de empregos e duas negativo. No Sul, foram geradas 41.733 vagas, seguida por Centro-Oeste (22.802) e Sudeste (6.485). Já as regiões Norte e Nordeste foram cortadas -6.428 e -30.279, respectivamente.

Em janeiro, houve crescimento em cinco dos oito setores econômicos analisados: serviços, indústria de transformação, construção civil, agropecuária e extrativista mineral. Já comércio, administração pública e serviços industriais de utilidade pública tiveram queda. O destaque foi serviços, com geração líquida de 43 mil postos de trabalho. Em seguida, indústria de transformação com saldo positivo de 34.929 postos.

Ao explicar o resultado, o coordenador-geral de Estatística da Secretaria Especial do Trabalho, Mário Magalhães, afirmou que os números crescentes da indústria metalúrgica e mecânica refletem um aumento nos investimentos no setor.

O secretário especial do Trabalho, Bruno Dalcombo, apontou em seguida que o crescimento da economia do país depende da reforma da Previdência. “Sem a aprovação [da reforma], fatores macroeconômicos sofrerão”, afirmou Dalcombo.

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