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BC registra queda na economia de 0,74% no primeiro trimestre

No ano, a baixa é de 0,13%, de acordo com o indicador de atividade da instituição financeira

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O recuo de 0,13% do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) no primeiro trimestre deste ano, ante os três meses anteriores, representa a primeira queda trimestral desde julho do ano passado. A economia brasileira registrou nova baixa em março de 2018.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) recuou 0,74% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou a instituição na manhã desta quarta-feira (16/5).

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 137,57 pontos para 136,55 pontos na série de fevereiro para março. Este é o menor patamar para o IBC-Br, com ajuste desde setembro de 2017 (136,27 pontos).

A baixa do IBC-Br ficou fora do intervalo projetado pelos analistas do mercado financeiro, que esperavam resultado entre -0,4% e +0,3% (media de -0,2%).

Na comparação entre os meses de março de 2018 e março de 2017, houve baixa de 0,66% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 142,26 pontos em março, ante 143,20 pontos de março do ano passado.

O indicador de março de 2018 ante o mesmo mês de 2017 mostrou desempenho abaixo do apontado pela mediana (+0,3%) nas previsões de analistas do mercado financeiro. O patamar de 142,26 pontos é o pior para meses de março desde 2016 (141,00 pontos).

Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão atual do BC para a atividade doméstica em 2018 é de avanço de 2,6%, sendo que este número foi informado em março. Já o Ministério da Fazenda projeta PIB de 3,0% em 2018 e em 2019.

Trimestre
O Banco Central informou ainda que o IBC-Br registrou baixa de 0,13% no acumulado do primeiro trimestre de 2018, em comparação com o trimestre anterior (outubro a dezembro de 2017), pela série ajustada.

Este percentual ficou abaixo da media de +1,3% projetada pelos economistas, conforme levantamento. O intervalo esperado variava de -0,4% a +1,6%.

O BC informou ainda o acúmulo do IBC-Br com alta de 0,86% no primeiro trimestre de 2018, ante o mesmo período do ano passado, pela série sem ajustes sazonais. O número ficou acima das estimativas, que variavam de -0,4% a +0,5% (mediana de +0,2%).

Ainda pela série sem ajustes, o IBC-Br apresenta alta de 1,05% nos 12 meses encerrados em março.

Média móvel
A média móvel trimestral do IBC-Br teve baixa de 0,50% em março, na série com ajuste sazonal. Foi o primeiro porcentual negativo desde maio do ano passado, segundo o BC. Em fevereiro de 2018, o indicador havia subido 0,11%.

No caso da série sem ajuste sazonal, a média móvel trimestral do IBC-Br teve resultado positivo de 1,43% em março. Em fevereiro, a média móvel sem ajuste havia caído 1,23%.

Revisões
O BC revisou dados do Índice de Atividade Econômica na margem, na série com ajuste. Em um cenário ainda de dificuldades para a recuperação da atividade, o IBC-Br de fevereiro foi revisado de +0,09% para -0,10%. Em janeiro, o índice foi de -0,65% para -0,66%.

No caso de dezembro, a revisão foi de +1,12% para +1,09%. O dado de novembro foi de +0,36% para +0,37% e o de outubro passou de +0,27% para +0,26%. Em relação a setembro, o BC substituiu a taxa de +0,29% pela de +0,26%.

 

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