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Bancos renegociam R$ 8,1 bilhões em dívidas no Desenrola, diz Febraban

Balanço parcial da Febraban mostra que programa de renegociação chega a quase 1,3 milhão de contratos renegociados e 1 milhão de clientes

atualizado

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Imagem colorida de calculadora preta, régua branca e moedas sobre um papel. Ilustração de negociação de dívidas.
1 de 1 Imagem colorida de calculadora preta, régua branca e moedas sobre um papel. Ilustração de negociação de dívidas. - Foto: Pixabay

Entre 17 de julho e 11 de agosto, o programa Desenrola Brasil somou R$ 8,1 bilhões em volume financeiro negociado, exclusivamente pela Faixa 2, na qual os débitos bancários são negociados diretamente com a instituição financeira em condições especiais.

Essa faixa inclui as dívidas bancárias dos clientes que tenham renda mensal superior a dois salários mínimos e menor que R$ 20 mil e que não estejam incluídos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal.

Da mesma forma, o número de contratos de dívidas negociados chega a 1,296 milhão, beneficiando 985 mil clientes bancários. Os dados são de balanço parcial da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

Nesse mesmo período, apenas as instituições financeiras desnegativaram cerca de 5 milhões de registros de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100. O prazo para essa baixa de registros se encerrou em 27 de julho. Esse balanço não inclui baixas de registros de outros credores não bancários.

“Os números do Desenrola falam por si e são uma grande satisfação para todos, bancos, governo e sociedade. A grande adesão e o interesse pelo programa na Faixa 2 são uma amostra do que virá em setembro, com a Faixa 1”, avalia o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

Cada banco tem sua estratégia de negócio, adotando políticas próprias para adesão ao programa do governo federal. As condições para renegociação das dívidas, nessa etapa, serão diferenciadas e caberá a cada instituição financeira, que aderir ao programa, defini-la.

Terceira etapa

A Faixa 1 do Desenrola começará em setembro, com adesão de devedores com renda de até dois salários mínimos – R$ 2.640 – ou inscritos no CadÚnico e com dívidas financeiras cujos valores não ultrapassem R$ 5 mil. A faixa acolhe consumidores inadimplentes depois de 1º de janeiro de 2019.

O processo ocorrerá em uma plataforma especial mediada pelo governo e pelos bancos, ainda a ser lançada. Não serão contempladas dívidas de crédito rural, financiamento imobiliário e com garantia real.

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