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Auxílio de R$ 600 é ótimo, mas não sustentável, diz número 2 da Economia

Secretário-executivo de Paulo Guedes afirma que o governo estuda maneira de melhorar as ferramentas de transferência de renda

atualizado

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marcelo Guaranys
1 de 1 marcelo Guaranys - Foto: null

Marcelo Guaranys, o secretário-executivo do Ministério da Economia, reforçou nesta terça-feira (18/8) que o governo não tem capacidade fiscal para manter o auxílio emergencial de R$ 600 por mais tempo, após a pandemia. As informações são de O Globo. 

É óbvio que após a pandemia, as pressões políticas continuam. O auxílio de R$ 600 é muito bom para a população. A população recebia um Bolsa Família de R$ 190, passar a ter três vez mais. Isso é ótimo, mas não é sustentável, não conseguimos manter isso”, afirmou o secretário.

Guaranys acrescentou que este momento de pandemia fez o governo brasileiro “repriorizar” os temas e começar a pensar em uma maneira de melhorar as ferramentas de transferência de renda.

“A rede de proteção social precisa ser aprimorada. Tem muita gente que não tinha acesso aos recursos de proteção social do Estado e que precisa ser melhorada. Como a gente aumenta? Como faço o Bolsa Família de R$ 190 chegar a algo maior, não infelizmente a R$ 600, mas como aumentar esse valor?“, disse Guaranys.

Volta da economia

O secretário também sustenta que os indicadores econômicos mais recentes apontam para uma retomada mais rápida do que a esperada. Segundo ele, a volta da economia parece estar mais próximo de um formato de “V”, que significa uma queda abrupta e intensa, seguida de uma recuperação de igual intensidade.

“A gente está percebendo é que pode ser um “V” um pouco mais inclinado. Os indicadores da receita federal, dos cartões de crédito, venda de petróleo, de insumos estão demonstrando um aquecimento da economia e uma volta da atividade”, acrescentou o secretário.

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