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ANP: gasolina obrigatória em todo o país a partir de agosto será mais cara

Agência acrescenta que novo combustível vai permitir a introdução no país de motores mais eficientes, com menor consumo e menos poluentes

atualizado

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Andre Borges/Esp. Metrópoles
carro sendo abastecido
1 de 1 carro sendo abastecido - Foto: Andre Borges/Esp. Metrópoles

Com a promessa de uma gasolina com melhor qualidade e capaz de deixar os carros mais eficientes, o combustível que seguirá as novas especificações da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) se tornará obrigatório em todo o país a partir do dia 3 de agosto. Porém, com toda essa tecnologia é esperado que o preço aumente.

Em nota enviada ao Metrópoles, a ANP confirma a eventual alta no preço e disse que segue modelo comercializado na America do Norte. “Ela é muito semelhante à comercializada nos Estados Unidos, por exemplo”, ressalta a agência.

Responsável pelas novas especificações, a ANP explica que essas mudanças são muito importantes, pois conferem ao combustível maior eficiência energética, melhorando a autonomia dos veículos pela diminuição de consumo, melhoria na dirigibilidade e viabilização da introdução de tecnologias de motores mais eficientes, com menores níveis de consumo e emissões.

As principais mudanças inseridas na nova especificação da gasolina de uso automotivo incluem a definição de: valor mínimo de massa específica (ME) de 715,0 kg/m3; valor mínimo para a temperatura de destilação em 50% (T50) para a gasolina A, de 77,0 ºC; e valor mínimo de octanagem RON.

Com relação ao RON, os valores mínimo para a gasolina comum serão 92, a partir de 03 de agosto de 2020, e 93, a partir de 1º de janeiro de 2022; para a gasolina premium, o valor mínimo será 97, já a partir de 03 de agosto próximo. Esse valores se aproximam dos dos 95 vigentes na maior parte da Europa.

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Nas refinarias

O preço de venda da gasolina pelas refinaras da Petrobras representa 28% do preço final do combustível. Desde maio, com a recuperação das cotações do petróleo, a estatal promoveu oito reajustes no combustível, com alta acumulada de 60%.

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