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Duas testemunhas são ouvidas pela PF no caso da arma de Milton Ribeiro

Disparo acidental ocorreu durante embarque do ex-ministro no Aeroporto de Brasília. Atendente da Gol foi atingida por estilhaços

atualizado

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Vinicius Schmidt/Metrópoles
Ministro da Educação, Milton Ribeiro fala em evento realizado em Goiânia, Goiás, em clima de campanha. Ele olha para o lado, com parte do rosto em sombra - Metrópoles
1 de 1 Ministro da Educação, Milton Ribeiro fala em evento realizado em Goiânia, Goiás, em clima de campanha. Ele olha para o lado, com parte do rosto em sombra - Metrópoles - Foto: Vinicius Schmidt/Metrópoles

A Polícia Federal (PF) já ouviu duas pessoas no caso do disparo acidental da arma do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. O acidente ocorreu na tarde dessa segunda-feira (25/4), no Aeroporto Internacional de Brasília.

A atendente da Gol que foi atingida por estilhaços prestou depoimento na Superintendência da PF em Brasília. A outra testemunha é um funcionário do aeroporto que estava presente na ocasião, de acordo com a colunista de O Globo Bela Megale.

A funcionária da companhia aérea não precisou de hospitalização e é amparada pela Gol, informou a companhia ao Metrópoles. A PF realiza oitivas para decidir se haverá abertura de inquérito no caso.

A arma que efetuou o disparo foi devolvida a Ribeiro nesta terça-feira (26/4). De acordo com a defesa do ex-ministro, “prevaleceu o entendimento de que tudo não passou de um acidente provocado por um cuidado excessivo” de manter a arma guardada e não expô-la em público.

Entenda o caso

Milton Ribeiro relatou à PF que, por volta das 17h, seguiu diretamente para o balcão da empresa aérea Latam, por já ter feito, via internet, o despacho da pistola. Ao abrir a pasta de documentos, o ex-ministro pegou a arma para retirar o carregador e o disparo ocorreu.

Segundo Ribeiro, a pasta era pequena e guardava outros objetos. Assim, havia pouco espaço para manusear o equipamento. “O declarante, com medo de expor sua arma de fogo publicamente no balcão, tentou desmuniciá-la dentro da pasta, ocasião em que ocorreu o disparo acidental”, diz a declaração da defesa de Ribeiro.

O projétil atravessou o coldre e a pasta, e se espalhou pelo chão. O documento ainda menciona que o ex-ministro perguntou se alguém havia sido atingido pelos estilhaços, mas ninguém se manifestou.

Após o incidente, Milton Ribeiro foi levado à Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, onde prestou esclarecimentos.

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