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Doria deve decidir sobre flexibilização de uso de máscaras até 18/10

Prefeitura de SP já prevê flexibilizar regras de uso de máscaras na segunda quinzena deste mês, mas governo estadual evita cravar datas

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Fábio Vieira/Metrópoles
Governador de São Paulo, João Doria
1 de 1 Governador de São Paulo, João Doria - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo –  Após falas dos prefeitos de Rio de Janeiro e São Paulo estudando flexibilizar as regras do uso de máscaras, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que ainda analisa quando e se vai desobrigar o item de proteção. O anúncio da sua decisão será no dia 18 de outubro.

“Em 18 de outubro, teremos uma deliberação sobre máscaras, quais os critérios, quais os períodos. Teremos a presença de integrantes do comitê de saúde e o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido”, disse Doria.

O governo não informa, por enquanto, qual será o “marco” de vacinação, taxa de óbitos ou de contágio que será levado em consideração para acabar com a obrigatoriedade do uso de máscaras. Isso mostra que o tema vem sendo tratado de forma diferente entre prefeitura e estado.

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Paulo Menezes, coordenador do Comitê Científico de São Paulo que assessora o governo nas decisões relacionadas à pandemia da Covid, sugeriu cautela na decisão. Ele disse que apesar da redução do número de casos, internações e óbitos e do aumento na cobertura vacinal da população, “a história de outros países mostrou que as coisas não são tão simples”.

“Tivemos um grande avanço na situação epidemiológica e continuamos avançando, também nós conseguimos enfrentar a variante Delta com bastante sucesso. Dessa forma, estamos avaliando a possibilidade, no futuro, não neste momento. Hoje, os números, apesar da melhora, indicam que ainda temos pessoas ficando grave requerendo internação, ainda temos perda de vida, e hoje precisamos continuar usando essa proteção além da vacinação”, explicou.

Pressão popular

Integrantes do governo afirmam, reservadamente, que a capital não pode liberar o uso de máscaras se o governo não o fizer, porque há um decreto estadual em vigor que prevê a obrigação. Mas admitem que há uma pressão da população para a liberação do uso de máscaras.

Doria disse que “todas as decisões são amparadas pelo comitê de saúde”, mas que tem “uma visão otimista e não pessimista”.

Na última segunda-feira (4/10), a secretaria municipal de Saúde de São Paulo informou que avalia encerrar a obrigatoriedade do uso de máscaras em áreas externas de locais públicos, ao ar livre, a partir da segunda quinzena deste mês.

Também está em discussão no governo estadual a realização de grandes eventos como festas de ano novo e carnaval. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, afirmou que as duas festas serão realizadas na capital paulista, tendo em vista os atuais níveis de internação e óbitos por Covid.

Mas dentro do governo Doria o tema ainda é uma incógnita e divide seus membros. Paulo Gabbardo, por exemplo, se disse completamente contra qualquer evento que não tenha controle de público. O tema deve ser pauta da reunião semanal do Plano Estadual de Imunização (PEI), que será realizada nesta quinta-feira (7/10). A reunião vai contar com a participação da pasta da Saúde da capital.

A partir de 1º de novembro, o estado de São Paulo vai permitir 100% da ocupação em estádios, festas, eventos corporativos e quaisquer outras cerimônias com controle de público. O uso da máscara, a princípio, permanece obrigatório.

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