Doria chama de “desumanidade” crítica de Bolsonaro a Bruno Covas

Mais cedo, o presidente se referiu ao ex-prefeito de São Paulo como "aquele que morreu"; Bruno Covas foi vítima de câncer na cárdia

atualizado 02/08/2021 19:11

Bruno Covas e João Doria Reprodução

São Paulo – O governador de São Paulo, João Doria, considerou “desumana” a crítica feita pelo presidente Jair Bolsonaro ao ex-prefeito de São Paulo Bruno Covas, que morreu em maio de câncer na cárdia.

Na tarde desta segunda-feira (2/8), Bolsonaro se referiu ao ex-prefeito, em tom irônico, como “aquele que morreu”.

“Um fecha São Paulo e vai para Miami. O outro, que morreu, fecha São Paulo e vai ver Palmeiras e Santos no Maracanã. Esse é o exemplo…”, disse o presidente.

Bolsonaro se referiu ao fato de o ex-prefeito ter comparecido ao jogo do Palmeiras, em janeiro deste ano, em meio à pandemia de Covid-19, no Rio de Janeiro. O presidente também menciona Doria indiretamente. No fim do ano passado, também em meio à pandemia, o governador tirou férias e anunciou viagem aos Estados Unidos.

Bruno Covas morreu aos 41 anos e deixou um filho de 15 anos. No comando da capital paulista, assumiu Ricardo Nunes (MDB), que era seu vice.

Covas foi diagnosticado com câncer na cárdia, área entre o estômago e o esôfago, em outubro de 2019. Desde então, passou a fazer tratamento oncológico periódico, com momentos de recuperação. Em abril deste ano, porém, teve piora no quadro.

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