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Campanha do Governo do Paraná alerta contra racismo institucional

O vídeo mostra um experimento no qual profissionais de RH atestam como negros são julgados pelo tom da pele

atualizado

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Tania Rego/ Agência Brasil
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1 de 1 protesto-contra-racismo201403260003 - Foto: Tania Rego/ Agência Brasil

Dois grupos de profissionais de RH são colocados em salas separadas e passam por um teste. A eles são mostradas imagens de pessoas fazendo tarefas do cotidiano: lavando louças, cortando o jardim, olhando uma peça de roupa. A única diferença: a cor da pele daqueles que estão nas fotos.

Um mediador pergunta o que aquelas pessoas fazem e as respostas são completamente diferentes quando mostradas pessoas brancas e negras. Uma moça de pele clara com um spray na mão é chamada de grafiteira. Já quando tem pele escura é taxada de pichadora.

Um homem branco de terno é considerado um executivo. Quando é negro, segurança de shopping. O vídeo faz parte de uma campanha de conscientização do Governo do Estado do Paraná e faz uma alerta em relação ao preconceito institucional que ainda assola a sociedade brasileira.

O site da campanha explica que o racismo institucional “acontece quando instituições públicas ou privadas atuam de forma diferenciada em relação a uma pessoa por conta da sua origem étnica, cor ou cultura.”

O vídeo ainda traz dados importantes: 82,6% dos negros afirmam que a cor da pele influencia na vida profissional, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Negros ganham 37% menos que brancos, em um mesmo emprego, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

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