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Desorientação espacial e mau tempo derrubaram avião de Teori

De acordo com relatório da FAB, o local da queda tinha “condições restritas de visibilidade” em razão da chuva

atualizado

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DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES
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1 de 1 teori11 - Foto: DANIEL FERREIRA/METRÓPOLES

O avião que caiu com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, em janeiro do ano passado, não apresentou registro de pane ou mau funcionamento no sistema. Segundo informações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), desorientação do piloto e condições meteorológicas adversas foram os dois principais fatores contribuintes para a tragédia ocorrida em Paraty (RJ).

De acordo com o Cenipa em Brasília, o local da queda, nas proximidades de Paraty, tinha “condições restritas de visibilidade” em razão da chuva.

Segundo o coronel Moreno, o piloto desligou o GPWS durante o primeiro procedimento de descida, e isso contraria a recomendação do fabricante. Esse desligamento do aviso sonoro impediu que ele tivesse outro alerta de sua baixa altura no momento da segunda tentativa de pouso, quando o avião se chocou com a água.

Sobre as condições climáticas, de acordo com informações do relatório final, quando o piloto decolou do Campo de Marte, em São Paulo, às 13h01, já havia indicações de que as condições climáticas, apesar de boas naquele momento, poderiam piorar. O coronel Moreno lembrou que o aeroporto de Paraty não permite pouso por instrumentos e “é obrigação dos pilotos”, ao se depararem com tempo ruim, verificar as condições do tempo, disponíveis no sistema, e respeitar os níveis meteorológicos estabelecidos.

As informações coincidem com a tese da Polícia Federal (PF), segundo a qual não houve ato intencional no acidente.

Inquérito
Além de periciar os destroços do avião e as gravações das conversas entre o piloto e a torre de controle, o inquérito realizou exames nos corpos do comandante, do ministro e das outras vítimas, para descartar qualquer tipo de anormalidade que possa ter gerado o acidente.

Relembre
Em 19 de janeiro de 2017, o relator da Operação Lava Jato no STF morreu aos 68 anos, após a queda do avião em que estava junto a outras quatro pessoas, no litoral de Paraty. Além de Teori, morreram: o empresário Carlos Alberto Filgueiras, proprietário da aeronave; o piloto Osmar Rodrigues; a massoterapeuta Maíra Panas; e a mãe dela, Maria Hilda Panas Helatczuk.

A aeronave prefixo PR-SOM, modelo Hawker Beechcraft King Air C90, decolou às 13h01 do Campo de Marte, na capital paulista, e a Marinha foi informada do ocorrido às 13h45. O avião caiu próximo à Ilha Rasa, a 2km de distância da cabeceira da pista do aeroporto onde deveria pousar. (Com informações da Agência Estado)

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