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Deputado teme possível tumulto na chegada de Bolsonaro ao Brasil

Jair Bolsonaro retorna ao Brasil na quinta-feira após três meses em reclusão nos Estados Unidos. Apoiadores preparam recepção no aeroporto

atualizado

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Divulgação/ PR
Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Divulgação/ PR

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) pediu, nesta terça-feira (28/3), que o ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) dialogue com a Polícia Federal para garantir segurança na chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Brasil, nesta quinta-feira (30/3).

O pedido foi realizado durante audiência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para cobrar esclarecimentos de Dino sobre pautas da segurança pública, como a política de armas do governo Lula (PT) e os atos golpistas promovido por bolsonaristas em 8 de janeiro.

Bolsonaro tem retorno marcado ao Brasil na quinta, após três meses em reclusão nos Estados Unidos. O ex-presidente embarcou para o país dias antes da posse de Lula na Presidência da República. Apoiadores preparam uma recepção ao mandatário no Aeroporto Internacional de Brasília. O evento não tem organização do partido de Bolsonaro, o PL.

Durante a audiência, Jordy afirmou que a Polícia Federal o informou que a corporação disse ao partido que não fará a segurança nas imediações do aeroporto. Ao PL, a PF teria informado que é responsável somente pela segurança dentro do local.

“Acabei de ser informado pelo presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, que ele foi chamado em uma reunião junto com a segurança do presidente Jair Bolsonaro a respeito do evento — que não é um evento do PL, não é um evento organizado pelo presidente. É uma recepção em que pessoas vão fazer ao presidente Bolsonaro, no Aeroporto de Brasília, e o delegado Cleiber disse que não é papel da PF falar sobre segurança fora do aeroporto, somente dentro do aeroporto. E se der 10 mil pessoas?”, questionou.

Veja:

Jordy disse que “pessoas do Brasil inteiro” participarão da recepção e afirmou que o evento pode contar com “pessoas infiltradas e mais exaltadas”. O bolsonarista também disse que o ato não pode se transformar “em mais um 8 de janeiro”.

“Tenho ouvido que pessoas do Brasil inteiro estão indo para recepção. E se for 20 mil pessoas, vamos esperar um outro 8 de janeiro acontecer? Pessoas infiltradas, e até mesmo pessoas mais exaltadas. Não queremos um novo 8 de janeiro. Acredito que o ministro da Justiça tenha que ter responsabilidade e falar com o delegado da Polícia Federal para que haja policiamento nos arredores do aeroporto, porque não queremos mais um quebra-quebra”, concluiu.

Segurança do DF

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), determinou reforço na segurança do Distrito Federal com a chegada do ex-presidente.

Ibaneis recebeu pedido do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para evitar “depredação”. Valdemar ligou e mandou ofício para o emedebista.

O governador do DF informou à coluna Grande Angular, do Metrópoles, que repassou as informações para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.

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