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Deputada Duda Salabert revela ameaças de preso por violentar meninas

“Posso deixar você mais feio do que já é hoje, apenas preciso de um bastão de aço e um maçarico”, diz ameaça contra a deputada Duda Salabert

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professora Duda Salabert, 36, se apresenta como a primeira mulher trans a se candidatar ao cargo de senadora no Brasil
1 de 1 professora Duda Salabert, 36, se apresenta como a primeira mulher trans a se candidatar ao cargo de senadora no Brasil - Foto: Facebook/Reprodução

A deputada federal Duda Salabert (PDT-MG) revelou, nessa segunda-feira (26/6), que sofreu ameaças de um dos jovens presos por violentar meninas na plataforma Discord. Segundo a parlamentar, a perseguição ocorre desde 2020.

O responsável por ameaçar a deputada é William Maza dos Santos, 20 anos. Trata-se de um dos investigados por integrar grupo que utilizava a Discord para atrair meninas menores de 18 anos. Segundo a polícia, elas eram agredidas e até estupradas.

“Desde 2020, recebo ameaças de morte assinadas por símbolos nazistas de uma célula da qual William Maza possivelmente participava”, escreveu Duda Salabert no Twitter.

Em um dos e-mails recebidos por Duda Salabert, o jovem ameaça matá-la. Nas mensagens, William ainda desrespeita os pronomes da deputada, que é uma mulher trans.

“De SP para Minas Gerais, é só um passo. Quer ser mártir dos travecos, então beleza, aberração. Posso deixar você mais feio do que já é hoje, apenas preciso de um bastão de aço e um maçarico”, diz trecho do texto de ameaça.

O jovem afirmou que compraria “duas pistolas 9mm” no Morro do Engenho, no Rio de Janeiro, para matar “todas as vadias, todos os negros” e depois assassinar a parlamentar. “Não tenho mais nada a perder”, alegou William.

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“Depois de matar mais vadias e explodir alguns carros na portaria, eu vou meter uma bala na minha cabeça!”, escreveu o William em uma das ameaças endereçadas à deputada.

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Duda Salabert afirma que as ameaças do jovem foi um dos motivos para perder o emprego como professora. “Eles encaminharam essas ameaças aos donos e à direção da escola que eu trabalhava”, relatou.

Ela informou que também foi perseguida durante a campanha para deputada federal. Duda e o suspeito chegaram a conversar por telefone, quando a parlamentar informou que o denunciaria à polícia. No momento, a parlamentar aguarda os resultados das investigações da polícia.

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