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Depen recomenda vacinação prioritária de policiais penais e presos

Ministério da Saúde optou pela exclusão da massa carcerária dos grupos prioritários que receberão o imunizante contra a Covid-19 primeiro

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Realidade da superlotação em penitenciarias aumenta risco de infecção por Covid-19
1 de 1 Realidade da superlotação em penitenciarias aumenta risco de infecção por Covid-19 - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Em resolução publicada nesta terça-feira (9/2) no Diário Oficial da União, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) recomenda aos estados a vacinação contra a Covid-19 dos policiais penais e das pessoas privadas de liberdade “evitando qualquer espécie de postergação de prazo ou fase” .

O Plano Nacional de Imunização lançado incialmente pelo governo federal priorizava, além de pacientes de grupo de risco e integrantes da faixa de maior letalidade da infecção, públicos em situação de vulnerabilidade, como populações carcerárias.

Em um cenário de desabastecimento de doses, a inclusão de presos nas fases iniciais de vacinação para combater a Covid-19 no país não teve repercussão positiva. Após idas e vindas, o Ministério da Saúde optou pela exclusão da massa carcerária dos grupos prioritários que receberão o imunizante neste primeiro momento.

No entanto, a pasta manteve a imunização entre os agentes penitenciários, e a previsão é de que os servidores sejam vacinados na 4ª fase da campanha.

O Depen também recomenda que o Ministério da Saúde e as Secretarias estaduais de Saúde incluam no rol das pessoas a integrar o grupo prioritário de vacinação todos os demais profissionais que atuem nas unidades de custódia de pessoas privadas de liberdade, tais como estagiários, terceirizados e  policiais militares, dado o risco inerente às atribuições.

Leia a íntegra da resolução:

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