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Dengue no Rio tem número de casos 6 vezes maior que o esperado

Houve quatro óbitos confirmados: dois no município do Rio de Janeiro, um em Mangaratiba e um em Itatiaia

atualizado

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Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Imagem colorida de Dengue no Rio de Janeiro
1 de 1 Imagem colorida de Dengue no Rio de Janeiro - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O boletim semanal Panorama da Dengue, divulgado na sexta-feira (16/2) pela Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), mostrou que o estado está com um número de casos prováveis de dengue seis vezes acima do limite máximo esperado para esta época do ano, de acordo com a série histórica dos últimos dez anos. Houve quatro óbitos confirmados: dois no município do Rio de Janeiro, um em Mangaratiba e um em Itatiaia.

A análise mostrou ainda que a tendência de aumento na transmissão de casos se mantém pela nona semana consecutiva. De janeiro até 15 de fevereiro, foram registrados 41.252 casos de dengue em todo o estado, número equivalente a 80% dos casos notificados em todo o ano de 2023, quando o Rio de Janeiro teve 51.479 casos da doença.

Elaborado pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS) da SES-RJ, o boletim usa um modelo de cálculo epidemiológico conhecido como nowcasting, que leva em conta o atraso de inserção de dados no sistema de vigilância.

O período analisado pelo boletim corresponde à Semana Epidemiológica 6 (SE 6), que vai de 04/02/2024 a 10/02/2024, incluindo o período de carnaval. Foram registrados nesse período 6.593 casos. Com base no modelo de análise, a secretaria estima que mais de 25 mil novos casos devem ser registrados para o período. Ou seja, cerca de 19 mil registros ainda devem entrar no sistema.

O Panorama da Dengue apresenta também o indicador Excesso de Casos (EC), que mostra quantas vezes o número de casos registrados excede o limite máximo considerado dentro do esperado para o momento atual.

Por essa métrica, as regiões Metropolitana I – que inclui a capital e Baixada Fluminense – e Serrana são as que apresentam o maior excesso de casos (20 vezes e 5,6 vezes, respectivamente). Em seguida vêm as regiões Centro-Sul (EC = 4,7 vezes) e Baía de Ilha Grande (EC aproximado de 3 vezes), onde estão Angra dos Reis, Paraty e Mangaratiba.

Apelo à população

Segundo a secretária estadual de Saúde, Claudia Mello, a pasta vem monitorando o crescimento da transmissão em todo o estado e oferecendo apoio aos 92 municípios, com treinamento de profissionais com os protocolos de diagnóstico e tratamento dos pacientes e envio de insumos, equipamentos e medicamentos para montagem de salas de hidratação nos municípios, entre outras ações.

“Mas é importante também que a população esteja junto conosco neste momento, com uma série de medidas para controlar e eliminar focos de dengue dentro de casa, onde ficam 80% dos criadouros do Aedes aegypti”, afirmou Claudia, em nota.

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