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Defesa pede novo depoimento para Monique e alega “perigo de morte”

Advogados solicitam, em quatro petições endereçadas ao delegado da 16ª DP e ao procurador Luciano Mattos, nova oitiva com mãe de Henry

atualizado

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Reprodução/TV Globo
Monique
1 de 1 Monique - Foto: Reprodução/TV Globo

Rio de Janeiro – Os advogados Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad, que defendem Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, solicitaram, em quatro petições endereçadas ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), e a Luciano Mattos, procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, nova oitiva da cliente no inquérito que apura a morte do menino Henry Borel Medeiros.

Nos documentos, com datas de segunda (19/4) e terça-feira (20/4), a defesa da professora alega “perigo de morte em presídio” para justificar o urgência de uma nova oitiva com a mãe de Henry.

“Quando a defesa requer proteção da vida de Monique, intenciona que todas as formas possíveis de proteção sejam manejadas pelo Ministério Público, inclusive troca de local de aprisionamento/hospital, sempre com escolta qualificada e instruída para tal finalidade de proteção de sua vida contra quaisquer e previsíveis atentados”, afirma a defesa em um dos trechos de uma das petições.

Os advogados citam ainda a “influência psicológica exercida” pelo vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).

“Monique foi interrogada pela autoridade policial ainda em liberdade e sob o jugo da presença do companheiro (Jairinho) a viciar sua vontade”, justifica.

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“Graves revelações”

Em uma outra petição, com data da última terça-feira (20/4), a defesa de Monique promete “graves revelações” que ajudariam a elucidar a morte do menino de 4 anos.

“Eis que existem inéditas e graves revelações a respeito do crime e de momentos posteriores a serem feitas que explicam o motivo da peticionária (Monique) não ter exposto a versão verdadeira em sua primeira declaração”, diz outro trecho do documento.

No último dia 19, os advogados de Monique informaram terem requerido, junto ao procurador-geral do Ministério Público do Rio de Janeiro, a designação de um promotor para acompanhar o inquérito que apura a morte do menino de 4 anos, no dia 8 de março.

Com medo de retaliações na cadeia, a mãe do menino, presa no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, pediu a agentes da Secretaria de Estado Administração Penitenciária (Seap) para ir para o “seguro”, cela onde fica isolada de outras internas, conforme o Metrópoles publicou com exclusividade no último dia 16.

No primeiro depoimento de Monique, prestado 10 dias após a morte da criança, a professora negou qualquer tipo de agressão e afirmou que encontrou Henry caído, ao lado da cama, com os olhos revirados e as extremidades frias. Aos investigadores, a mãe do garoto alegou acidente doméstico.

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