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Defesa de Mauro Cid afirma inocência e diz que militar seguia ordens

“Temos que verificar de quem vinham essas ordens que eram dadas a Mauro Cid”, disse o novo advogado do militar, Cezar Bitencourt

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
1 de 1 Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Cezar Bitencourt, novo advogado do tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cesar Cid, disse que o cliente era apenas um assessor e estava cumprindo ordens.

“Não sei se Jair Bolsonaro tinha, por exemplo, um vice-presidente, um secretário, um ministro que dava essas ordens. Temos que verificar de quem vinham essas ordens que eram dadas a Mauro Cid”, disse Bitencourt.

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Ao ser questionado sobre a inocência de Mauro Cid, Bitencourt afirmou em entrevista à CNN que o tenente-coronel “era um assessor, um ajudante, e é da formação militar respeitar a hierarquia”. Para o advogado, “Mauro é uma vítima das circunstâncias. Ele está sendo injustiçado com certeza”.

Durante a entrevista, Bitencourt afirmou que ainda não teve acesso aos autos dos processos e nem conversou com o próprio cliente. Mesmo assim, ele acredita na inocência do tenente-coronel.

A defesa também descartou uma possível delação premiada de Mauro Cid. “Não está no nosso horizonte”, disse. No entanto, caso seja necessário para a defesa do cliente, Bitencourt disse que “vamos conversar”.

Terceiro advogado de Cid

Cezar Bitencourt é o terceiro advogado contratado pela família de Mauro Cid nos últimos meses. Na última sexta-feira (11/8), Bernardo Fenelon, deixou a defesa do tenente-coronel antes da operação da Polícia Federal (PF), que tinha entre os alvos o pai dele, o general Lourena Cid.

Mauro Cid é investigado pela PF nos inquérito do caso das joias e presentes sauditas enviados ao Brasil, enquanto Bolsonaro era presidente da República. O tenente-coronel tentou vender os presentes oficiais enquanto estava nos Estados Unidos (EUA).

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