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CPI dos atos golpistas ouve suspeito de plantar bomba próximo a aeroporto de Brasília; siga

George Washington de Oliveira Sousa foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão por tentativa de plantar bomba no aeroporto de Brasília

atualizado

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Reprodução/TV Senado
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1 de 1 frame-cpmi-senado-federal - Foto: Reprodução/TV Senado

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro ouve, nesta quinta-feira (22/6), George Washington de Oliveira Sousa, um dos envolvidos na tentativa de explosão de uma bomba no Aeroporto de Brasília. Ele foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão. A sessão começou às 9h30.

George Washington foi preso em 24 de dezembro do ano passado, após as forças de segurança do DF recolherem um explosivo nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília. O ministro Alexandre de Moraes o liberou para depor à comissão.

Além dele, os parlamentares ouvem nesta quinta investigadores que atuaram na operação: o perito da Polícia Civil do Distrito Federal Valdir Pires Dantas Filho, perito Renato Martins Carrijo e delegado Leonardo de Castro.

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A bomba estava em um caminhão de combustível que entraria no terminal aéreo e só não foi acionada por causa de um erro técnico.

Em depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), George Washington disse que “pegou em armas para derrubar o comunismo”. Ele declarou, ainda, ter intenção de distribuir armamentos para grupos acampados em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

A confirmação de que a intenção de Washington explodir um caminhão-tanque foi dada à Comissão pelo delegado Leonardo de Castro.

A CPMI começou a rodada de oitivas na terça-feira (20/6), com o depoimento do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques.

Além de George Washington de Oliveira Sousa, a Comissão Parlamentar Mista do Congresso Nacional deve ouvir ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Marco Edson Gonçalves Dias e o ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha, além do coronel Jean Lawand Júnior, que sugeriu um possível golpe de estado contra o resultado das eleições de 2022.

Conexão com Bolsonaro

O senador Jorge Seif (PL-SC) questionou a Leonardo de Castro, diretor de Combate à Corrupção e Crime Organizado da Polícia Civil do Distrito Federal, se foi detectada, a partir da apreensão dos três celulares de George Washington, alguma conexão entre o preso e o então presidente Jair Bolsonaro ou algum político de direita.

“O conteúdo não mostra nenhum contato com alguma autoridade política. No novo inquérito, foram aprendidos celulares de outros suspeitos, mas a extração de dados ainda está ocorrendo”, respondeu.

O questionamento acontece porque foi encontrado, no telefone de George Washington, o rascunho de uma carta endereçada ao então presidente Jair Bolsonaro. Em determinado trecho, ele escreveu: “O sr despertou esse espírito”.

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