metropoles.com

Cozinheira falou com irmã minutos antes de ser morta: “Estava muito feliz”

Gilmara foi asfixiada na casa dos patrões. Cuidador que trabalhava na residência foi preso como principal suspeito

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução
cozinheira é morta no trabalho
1 de 1 cozinheira é morta no trabalho - Foto: Reprodução

Uma das irmãs da cozinheira Gilmara de Almeida da Silva, 45 anos, assassinada na casa dos patrões, falou ao telefone com a vítima minutos antes do crime. Maria Santos de Almeida Silva, 53, contou ao jornal Extra que a empregada doméstica tinha um relacionamento complicado com o cuidador recém-empregado na residência.

O suspeito Cláudio André Silva Antônio, 40, que cuidava dos idosos, foi preso nessa terça-feira (4/8) enquanto prestava depoimento na delegacia. De acordo com a irmã, Gilmara estava feliz porque seria avó e tinha planos de reformar o quarto da criança.

“Antes do crime, ela me ligou para combinar que o meu marido iria colocar a televisão dela no sábado. Ela estava muito feliz pelos armários, por ser avó. O meu irmão iria pintar o quarto e, no dia, ainda perguntei sobre os patrões”, recordou.

“Nós nos falamos por 30 minutos. Naquele dia, ela ainda me falou que havia tirado fotos da perna da patroa dela porque esse cuidador a estava maltratando. Uma vez, durante um curativo, ele chegou a tirar sangue da perna dela. Como minha irmã a amava muito, brigou com ele pela situação. Ela se sentia incomodada”, contou.

Segundo Maria, minutos após desligar o telefone com a irmã, ela recebeu a notícia de um dos filhos alegando que Gilmara havia caído e batido a cabeça no chão. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) mostrou que, na realidade, a vítima foi estuprada e tinha escoriações e hematomas no corpo.

De acordo com a delegada à frente do caso, foram encontrados vestígios de sêmen no corpo da vítima. Apesar de ter sido socorrida pelos filhos do patrão, ela chegou sem vida ao hospital.

Compartilhar notícia