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Confronto no Morro dos Macacos, no Rio, deixa um catador morto

Moradores convivem há três dias com tiroteios intensos na região devido a uma guerra entre facções rivais

atualizado

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Reprodução/ Arquivo Pessoal
Catador Eduardo da Cruz Guimarães MC Dallas
1 de 1 Catador Eduardo da Cruz Guimarães MC Dallas - Foto: Reprodução/ Arquivo Pessoal

Rio de Janeiro – A comunidade do Morro dos Macacos, na zona norte do Rio, registrou tiroteio intenso pelo terceiro dia seguido. Um catador foi morto na madrugada dessa quinta-feira (12/5). Oitos escolas e uma clínica da família foram fechadas na região. Veja:

Desde quarta-feira (11/5), integrantes do Comando Vermelho (CV) tentam tomar a comunidade, atualmente dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP). A guerra entre facções deixou um catador, Eduardo da Cruz Guimarães, o MC Dallas, de 28 anos, morto.

Segundo os moradores, ele estaria voltando da casa de um amigo e tentou retornar para a comunidade, mas acabou atingido por criminosos. O catador de recicláveis que sonhava em ser MC chegou a ser socorrido por moradores para o Hospital Federal do Andaraí, mas não resistiu.

Nas redes sociais, amigos lamentaram a morte do rapaz:


Durante os confrontos, moradores relataram ter ouvido granadas e rajadas de tiros de metralhadora. Segundo a Polícia Civil, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) foi acionada e diligências estão em andamento para apurar a autoria do assassinato.

Já a Polícia Militar informou que equipes da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) e da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Macacos reforçam o patrulhamento na comunidade, para coibir movimentações criminosas após os disparos de arma de fogo.

Devido aos confrontos na região, a Clínica da Família Recanto do Trovador foi fechada e a Secretaria Municipal de Educação informou que oito escolas também estão fechadas, prestando atendimento remoto, na região do Morro dos Macacos, em razão de instabilidade severa no território.

A SME ressalta que segue os protocolos do Programa Acesso Mais Seguro, que tem como objetivos mitigar riscos, orientar professores e alunos, planejar ações em conjunto nas unidades escolares e nos territórios, entre outras ações.

Até o momento, não houve registro de prisões ou apreensões segundo a Polícia Militar.

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