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Macarrão, comparsa do ex-goleiro Bruno, vai para o regime aberto

Ele deve deixar a Penitenciária Pio Canedo, em Pará de Minas, ao longo desta sexta-feira (2/3)

atualizado

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TJMG/DIVULGAÇÃO
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1 de 1 macarrao1 - Foto: TJMG/DIVULGAÇÃO

A Justiça de Minas Gerais concedeu a Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, de 32 anos, o direito de cumprir pena em regime aberto domiciliar, no qual poderá trabalhar durante o dia e deverá ficar em casa à noite. Ele e o goleiro Bruno, ex-jogador do Flamengo e da Seleção Brasileira, foram condenados pelo assassinato da modelo Eliza Samúdio, ex-amante do atleta.

Sentenciado a 15 anos de prisão em 2012 por homicídio triplamente qualificado, Macarrão deve deixar a Penitenciária Pio Canedo, em Pará de Minas (MG), ainda nesta sexta-feira (2/3).

Romão adquiriu o direito após preencher requisitos como bom comportamento e cumprimento de reclusão no semiaberto. A Justiça determinou que o condenado passe o restante da pena em regime domiciliar, pois em Pará de Minas não há local destinado a presos do semiaberto.

Apontado como braço-direito de bruno, Macarrão confessou, em 2012, ter levado Eliza ao homem contratado para matá-la. De acordo com ele, o combinado era levar a modelo para conhecer um apartamento que seria dado por Bruno, em Belo Horizonte, mas já “pressentindo” que ela seria executada.

Em 2013, Bruno foi condenado a 22 anos e 3 meses de prisão, sendo 17 anos e 6 meses em regime inicialmente fechado por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem. Em 2017, ele chegou a jogar pelo Boa, de Minas Gerais, duas semanas após receber habeas corpus da Justiça. No entanto, o benefício foi cassado e Bruno voltou para a prisão.

Eliza Samudio desapareceu em 2010, mas seu corpo nunca foi encontrado. O motivo para o crime seria a briga pelo reconhecimento da paternidade da criança.

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