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Começa restauração de relógio histórico destruído em 8/1. Veja imagens

Relógio do século 17 pelo francês Balthazar Martinot foi trazido ao Brasil por Dom João VI e destruído por vândalos no Palácio do Planalto

atualizado

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Reprodução/Embaixada da Suíça
Relógio feito por Balthazar Martinot e trazido ao Brasil por Dom João VI
1 de 1 Relógio feito por Balthazar Martinot e trazido ao Brasil por Dom João VI - Foto: Reprodução/Embaixada da Suíça

Relíquia história trazida pelo imperador Dom João VI para o Brasil em 1808, o relógio de mesa destruído por vândalos nos ataques de 8 de janeiro ao Palácio do Planalto começou a ser restaurado. O relógio foi severamente danificado por ao menos dois invasores e ficou em pedaços. A restauração será feita por uma equipe de especialistas suíços possibilitada por uma cooperação com a embaixada do país europeu.

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, postou em sua conta no Instagram imagens do início da restauração. “O povo brasileiro recuperando o que é seu”, escreveu ela. “Com apoio da Embaixada da Suíça, começa a restauração do relógio do século 17, feito pelo francês Balthazar Martinot e que foi destruído por vândalos nos ataques de 8 de janeiro no Palácio do Planalto”, completou Janja.

Postagem de Janja

O embaixador suíço no Brasil, Pietro Lazzeri, também registrou o início dos trabalhos em seu perfil no Twitter.

“É um prazer anunciar um momento importante para as relações entre a Suíça e o Brasil. Uma equipe suíça em cooperação com especialistas brasileiros deram o primeiro passo para a restauração do relógio, parte do acervo do Palácio do Planalto, que foi danificado em 8 de janeiro”, escreveu o diplomata.

“Muito obrigado Janja e sua equipe pelo apoio e pela rica discussão sobre patrimônio histórico, cultura e sustentabilidade. A Suíça se alegra de seguir fortalecendo a sua histórica parceria com o Brasil”, completou o embaixador.

Balthazar Martinot era relojoeiro do rei Luís XIV, da França, e fez o equipamento para ser dado como presente da Corte francesa para o rei de Portugal. Existem apenas dois relógios de Martinot no mundo. O outro está exposto no Palácio de Versalhes, na França.

O bolsonarista que destruiu a peça, Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos, foi preso em 23 de janeiro, em Uberlândia.

Veja imagens do início do restauro:

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