Com Pochmann no IBGE, Ivone Silva vira presidente do Instituto Lula

Com a saída do economista Marcio Pochmann, que vai assumir a presidência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Instituto Lula tem uma nova comandante: a ex-presidente do Sindicato dos Bancários, Ivone Silva. Ela será a primeira mulher a dirigir o instituto ligado ao presidente Lula (PT).

Formada em ciências sociais pela Universidade de São Paulo (USP), com MBA em finanças, controladoria e auditoria pela Fundação Getúlio Vargas, Ivone começou a carreira como funcionária do Itaú-Unibanco em 1989, e se tornou diretora do sindicato em 1997.

Esteve à frente da secretaria-geral da entidade de 2014 a 2017, auxiliando na coordenação das Campanhas Nacionais Unificadas.

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A nova presidente do Instituto Lula, Ivone Silva Elineudo Meira/Instituto Lula

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Nova diretoria do Instituto Lula Elineudo Meira/Instituto Lula

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Assembleia geral do Instituto Lula para eleição da nova diretoria Elineudo Meira/Instituto Lula

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“É um orgulho ser a primeira mulher presidenta do Instituto, fui a segunda mulher a presidir o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e agora eu fico muito feliz de ser a primeira mulher negra a presidir o Instituto Lula. Isso é muito representativo. É dizer para todo mundo: Olha, a mulher negra pode estar em qualquer espaço que ela quiser”, completou.

Diretoria

A nova diretoria é formada por Wellington Messias Damasceno, Tarcisio Secoli, Ana Flávia Marques e Paulo Okamotto.

Paulo Okamotto permanece na diretoria da entidade. Ele também preside a Fundação Perseu Abramo, do PT.

Instituto Lula

O Instituto Lula nasceu no término do segundo mandato de Lula. A manutenção da entidade é feita por doações de empresas e pessoas que se identificam com seus objetivos.

Desde 2018 até a eleição de Lula em 2022, o instituto estava focado na campanha em defesa da liberdade do petista da prisão e da tentativa de livrá-lo das condenações da Lava Jato.

Com a eleição de Lula para um terceiro mandato no Planalto, o instituto tem o intuito criar novas frentes de atuação, além de retomar a função de cuidar do acervo presidencial.