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Cobra píton resgatada em Goiás pode ter sido traficada, diz Ibama

De acordo com o órgão, animal não tem o microchip obrigatório para espécies silvestres. PCGO deve investigar o caso

atualizado

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Divulgação/Corpo de Bombeiros
goias cobra piton
1 de 1 goias cobra piton - Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Goiânia – Uma cobra píton de quase 3 metros de comprimento resgatada nessa quinta-feira (10/6), numa residência em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, pode ter sido traficada ou vítima de reprodução em cativeiro. De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o animal não tem o microchip obrigatório para controle de animais silvestres.

A serpente foi capturada pelo Corpo de Bombeiros, no setor Aeroporto Sul, depois que uma moradora viu o animal e acionou a corporação. Ainda não se sabe como a cobra foi parar na casa nem a quem o réptil pertencia.

Ainda conforme o Ibama, como a cobra é de uma espécie exótica, ela deve ser encaminhada a um local de manutenção de fauna silvestre o mais rapidamente possível, já que a soltura dela em habitat natural é proibida por lei.

Veja o vídeo do animal após o resgate:

Investigação

Segundo o titular da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), Luziano de Carvalho, o caso será investigado. “Essa cobra pode ter vindo de perto, até mesmo da vizinhança, isso significa que podemos ter tráfico de animais”, disse ele ao portal G1.

O delegado reforça que o tráfico de animais é crime ambiental e pode resultar em pena de seis meses a um ano de prisão, além de multa.

Estrangeira

A cobra píton não é originária do Brasil. Também ao G1, o biólogo Edson Abrão informou que a espécie tem origem na Ásia ou na África, sendo rara em terras brasileiras.

“Ela é exótica, não é do Brasil, é uma serpente da África ou da Ásia. Apesar de ela ter veneno, ela não é peçonhenta. Provavelmente, foi comprada filhote e trazida clandestinamente para cá. O filho dela custa até R$ 3 mil, uma deste tamanho pode valer R$ 15 mil”, explicou o biólogo.

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