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Clube Militar diz que nota de apoio a coronel golpista é “fake news”

Nota tem a assinatura dos três oficiais generais que presidem o Clube Militar (Exército), o Clube Naval e o Clube da Aeronáutica

atualizado

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Twitter do Comando Militar do Sudeste / @cmse_exercito
Imagem colorida mostra dois helicópteros usados pelo exército na crise causada pelo temporal em São Paulo (SP)
1 de 1 Imagem colorida mostra dois helicópteros usados pelo exército na crise causada pelo temporal em São Paulo (SP) - Foto: Twitter do Comando Militar do Sudeste / @cmse_exercito

O Clube Militar se posicionou sobre uma nota em que, supostamente, dá apoio aos militares flagrados em conversas golpistas: coronel Jean Lawand Júnior e tenente-coronel Mauro Cesar Cid. Ambos investigados pela Polícia Federal. Segundo o grupo, trata-se de uma “fake news”.

“A Comissão Interclubes Militares informa que a suposta nota a ela atribuída, datada de 17 de junho de 2023, é falsa, tratando-se de uma fake news. Em consequência, o Clube Naval, o Clube Militar e o Clube de Aeronáutica se eximem de qualquer responsabilidade sobre a mesma”, diz o Clube Militar.

A suposta nota compartilhada vem com a assinatura do almirante de esquadra Luiz Fernando Palmer Fonseca; do general Sérgio Tavares Carneiro; e do major-brigadeiro Marco Antonio Perez. Os clubes apoiaram abertamente a campanha de Jair Bolsonaro (PL) à reeleição.

Na nota supostamente assinada pelos generais, eles se declaram contra a decisão do Exército de cancelar a designação de Lawand Júnior para o posto de adjunto do adido militar em Washington. “Sugerimos que o coronel fique nos EUA e peça asilo político imediatamente, pois o seu retorno ao Brasil colocará em risco a sua vida pelo regime vigente”, diz o texto.

A nota termina com uma citação do escritor Olavo de Carvalho, conhecido expoente do bolsonarismo.

Veja:

Suposta nota do Clube Militar
Suposta nota do Clube Militar
Suposta nota do Clube Militar
Suposta nota do Clube Militar

Na semana passada, Lula ordenou ao ministro da Defesa, José Múcio, e ao comandante do Exército, general Tomás Paiva, que façam uma avaliação minuciosa entre os militares para identificar aqueles que possam estar envolvidos em planos golpistas de aliados de Bolsonaro. Os três se reuniram na última sexta-feira (16/6) no Palácio da Alvorada, em Brasília.

Na ocasião, Lula ordenou que a promoção fosse bloqueada e instruiu Múcio a analisar os militares que são próximos a Bolsonaro tanto na Marinha quanto na Aeronáutica.

A decisão veio após a divulgação pela PF de conversas entre Lawand e Cid e mostra frases como: “O presidente vai ser preso”, “Ferrou, vai ter que ser no voto”, “Pelo amor de Deus, faz alguma coisa”, e “Convença o 01 a salvar esse país”.

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