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Citação a Marielle por preso em operação da PF anima Paulo Pimenta: “Que verdade venha”

Em mensagens apreendidas pela PF, ex-major preso em operação contra esquema de vacinação forjada diz conhecer mandante da morte de Marielle

atualizado

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Reprodução/ Mídia Ninja
Manifestações de um ano da morte da vereadora Marielle Franco
1 de 1 Manifestações de um ano da morte da vereadora Marielle Franco - Foto: Reprodução/ Mídia Ninja

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, comentou, em postagem nas redes sociais, a informação de que um dos presos pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (3/5), disse em mensagens conhecer o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, no ano de 2018, em emboscada no Rio de Janeiro.

Mensagens encontradas pela PF durante investigação do suposto esquema de falsificação mostram que o candidato a deputado estadual nas eleições de 2022 pelo PL-RJ Ailton Barros afirmou conhecer o mandante do crime.

“Há 5 anos esperamos por essa resposta. Que a verdade venha finalmente ao conhecimento de todos!”, postou o ministro de Lula.

Veja a postagem de Paulo Pimenta sobre o caso Marielle:

Ailton acabou preso no âmbito da operação da PF que investiga esquema de falsificação de dados de vacinação contra Covid-19 envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

O ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros, preso na manhã desta quarta, concorreu pelo PL a uma vaga como deputado estadual no Rio de Janeiro em 2022. Ele se apresentava como “01 do Bolsonaro” na campanha.

Eleito suplente, Barros tem diversas fotos em rede social ao lado do ex-presidente. Ele foi oficial da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), mas seguia carreira civil nos últimos anos. Em 2020, foi candidato a vereador pelo PRTB.

Em março de 2022, Barros foi exonerado de um cargo de assessor que ocupava na Casa Civil do governo do Rio de Janeiro.

Barros foi preso por suspeita de participação na adulteração de vacinas de Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Mauro Cid Barbosa. O esquema de registros falsos envolvia postos de saúde no município de Duque de Caixas (RJ).

O Metrópoles tenta contato com a defesa de Ailton. A sede do Partido Liberal no Rio de Janeiro não quis comentar o caso.

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