Ciclone Yakecan vira tempestade e avança rumo a SP e RJ
O fenômeno perdeu força desde que se deslocou do Rio Grande do Sul, mas ainda pode provocar ventos fortes no litoral paulista e carioca
atualizado
Compartilhar notícia

A tempestade subtropical Yakecan avançou na direção do litoral de São Paulo e Rio de Janeiro nesta quinta-feira (19/5).
Yakecan surgiu como um ciclone, passou pelo Rio Grande do Sul, perdeu força e se afastou do continente. No entanto, a tempestade ainda tem potencial para causar ventos fortes no litoral paulista e carioca, com rajadas entre 60 km/h e 90 km/h, segundo o site Climatempo.

Caminhão estacionado tombou após fortes ventos em Santa Catarina Polícia Rodoviária

Ciclone Yakecan vai avançar rente à costa do Rio Grande do Sul de Sul a Norte até alcançar o litoral de Santa Catarina, e pode tocar terra em alguns pontos na região de Mostardas, entre Rio Grande e Cidreira MetSul

Ciclone ganhou classificação de tempestade subtropical Divulgação/Inmet

Turistas aproveitaram a neve em São Joaquim Tiago Ghizoni/DC

População tirou casacos do guarda-roupa após madrugada mais fria do ano Vinicius Schmidt/Metrópoles

Tendência é de que frio continue em junho Rafaela Felicciano/Metrópoles
Grandes ondas são registradas na costa Sul e do Sudeste do Brasil desde o início da semana, já em função da aproximação do Yakecan.
A previsão para esta quinta é de ressaca forte em praias do litoral do Rio de Janeiro, com ondas de 2,5 a 4 metros, ainda de acordo com o Climatempo. O mar chegou a invadir a praia da Barra na noite de quarta.
Estragos no Sul
Os fortes ventos provocados pelo Yakecan causaram estragos no Sul do país na quarta-feira (18/5). Cerca de 800 mil pessoas ficaram sem energia elétrica no Rio Grande do Sul.
Um barco com três pessoas naufragou e um pescador morreu, no estado gaúcho. Santa Catarina registrou neve em dois municípios e houve também acidente como no caso de um caminhão estacionado, que chegou a tombar com a força do vento.
Veja o vídeo:
O Yakecan começou a se afastar da costa na altura de Florianópolis (SC) na quarta. Um deslocamento de massa de ar polar foi impulsionado pela chegada da tempestade, o que causou que na temperatura em várias regiões do país.