metropoles.com

Caso Pedro Lucas: sangue encontrado na casa da família não é do menino

Segundo o delegado que investiga o caso, o sangue encontrado no local não coincide com o de nenhum integrante da família

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/PCGO
Marcas de sangue na casa do menino Pedro Lucas
1 de 1 Marcas de sangue na casa do menino Pedro Lucas - Foto: Reprodução/PCGO

Goiânia – O sangue encontrado na casa da família do menino Pedro Lucas, de 9 anos, desaparecido desde novembro de 2023, não é do garoto. De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso, os DNAs colhidos nas amostras na residência não são compatíveis com nenhum dos moradores da casa e nem com o pai biológico da criança.

Conforme explicação do investigador Adelson Candeo, o imóvel todo foi periciado e houve um resultado positivo para sangue em dois locais da casa, com DNA humano. Um deles no quarto e o outro na cozinha. Segundo ele, o do quarto foi identificado como um DNA feminino, enquanto na cozinha, a amostra é masculina.

De acordo com ele, as amostras não são compatíveis com nenhum dos moradores da residência o que inclui o padrasto — preso desde o dia 8 deste mês, por suspeita do crime –, a mãe, os irmãos e, ainda, o pai biológico do menino.

0

Vestígios em residência

A Polícia Científica realizou uma perícia com reagentes químicos na casa da família, no dia 18 de dezembro, e foram encontrados alguns vestígios no local, como as marcas de sangue, descobertas por meio do uso do luminol.

Segundo a PCGO, os vestígios corroboravam com a hipótese de que o menino está morto.

O padrasto de Pedro Lucas, José Domingos Silva dos Santos, de 22 anos, foi preso suspeito do crime e segue na cadeia. Segundo o delegado, o resultado sobre o sangue não muda o andamento da investigação. “Isso [o resultado] não significa que o padrasto não matou a criança. É muito comum em caso de dissonâncias de forças, quando o acusado é mais forte que a vítima, normalmente o acusado não usa faca, nem arma de fogo”, explicou ele ao portal G1.

“A prisão do padrasto não é com base nesse exame. A prisão dele tem outros fundamentos. É para assegurar a aplicação da lei, porque ele se demonstrou muito nervoso nos últimos dias, falando em sair do estado, se embasa no problema de relacionamento do padrasto com o menino mencionado pela amiga do Pedro Lucas”, completou o delegado.

A defesa do padrasto afirmou que ele nega as acusações e que está colaborando com as investigações.

Quase três meses

Pedro Lucas desapareceu no dia 1º de novembro de 2023, mas a situação só foi reportada à polícia quatro dias depois. Uma série de buscas foram realizadas para tentar localizá-lo, mas devido à falta de informações e evidências, o caso passou a ser investigado como homicídio em dezembro.

O padrasto e outros familiares prestaram depoimento mais de uma vez na delegacia. A PCGO acredita que Pedro Lucas foi morto pelo padrasto de forma violenta.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?