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Caso Marielle: milicianos do “escritório do crime” são alvo de operação

Policiais Civis cumprem quatro mandados de prisão e outros 20 de busca e apreensão. O chamado “escritório do crime” é o alvo

atualizado

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Renan Olaz/CMRJ
Marielle Franco, vereadora do PSol morta a tiros em 14 de março de 2018
1 de 1 Marielle Franco, vereadora do PSol morta a tiros em 14 de março de 2018 - Foto: Renan Olaz/CMRJ

O Ministério Público e a Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagraram, na manhã desta terça-feira (30/06), uma operação para cumprir quatro mandados de prisão e 20 de busca e apreensão contra o chamado “escritório do crime“.

O grupo, formado por milicianos, é investigado por uma série de crimes, incluindo o assassinato da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, ocorrida em março de 2018.

De acordo com informações do site G1, o primeiro alvo a ser preso nesta manhã foi Leonardo Gouveia da Silva, o Mad ou Paraíba, que estava em uma mansão em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O escritório do crime é alvo de investigações há mais de 10 anos pela prática de crimes como assassinatos e execuções por encomenda.

Veja o nome dos alvos da operação:

  • Anderson de Souza Oliveira, o Mugão;
  • Leandro Gouveia da Silva, o Tonhão, irmão de Mad;
  • Leonardo Gouveia da Silva, o Mad ou Paraíba, preso;
  • João Luiz da Silva, o Gago.
Escritório do crime 

A primeira ofensiva dos investigadores envolvidos no caso Marielle Franco ao “escritório do crime” ocorreu no dia 23 de janeiro de 2019, quando foi deflagrada a operação Os Intocáveis, responsável por investigar milicianos que agem em Rio das Pedras. Na época, as autoridades do estado prenderam cinco pessoas suspeitas de envolvimento na execução da parlamentar e de seu funcionário.

Rio das Pedras é a região de onde partiu o Cobalt prata, com placa clonada, usado no assassinato da vereadora e do motorista. A informação foi comprovada durante a apuração do duplo homicídio por imagens de câmaras de segurança de vias e comércios.

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De acordo com a reportagem, o veículo teria saído da localidade, passado pelo Quebra-mar, na Barra, antes de acessar a Estrada do Itanhangá e seguir pelo Alto da Boa Vista até a Tijuca.

Segundo a polícia, o celular “bucha” (registrado com o CPF de terceiros) usado por um dos suspeitos presos, que integra o Escritório do Crime, foi detectado no raio de abrangência de uma das antenas próximas ao local do homicídio, no bairro Estácio, zona oeste do Rio de Janeiro.

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