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Em carta, Jefferson chama Ciro Nogueira e Renan de “príncipes das trevas”

Em nota divulgada de hospital, ex-deputado defende nomeação de André Mendonça ao STF e reverbera Malafaia

atualizado

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Divulgação álbum pessoal
Roberto Jefferson foi operado e passa bem, diz advogado
1 de 1 Roberto Jefferson foi operado e passa bem, diz advogado - Foto: Divulgação álbum pessoal

São Paulo – O ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) distribuiu uma carta a aliados, com o título “reflexões de um preso político”, em que insinua um acordo entre o senador Ciro Nogueira (PP), ministro-chefe da Casa Civil, e o senador Renan Calheiros (MDB), relator da CPI da Pandemia no Senado.

Na carta, escrita do Hospital Samaritano na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro – onde está internado antes de retornar à prisão -, Jefferson reverbera a ofensiva do pastor evangélico Silas Malafaia.

O religioso acusou ministros do governo Bolsonaro de trabalharem contra a indicação do ex-ministro André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal (STF).

12.10.2021 – Carta Roberto Jefferson (1) by Carlos Estênio Brasilino on Scribd

Evangélico, Mendonça foi indicado por Bolsonaro há mais de três meses, mas está com a indicação paralisada no Senado, porque o senador Davi Alcolumbre (DEM) se recusa a agendar a sabatina que analisaria sua nomeação. Jefferson e Malafaia defendem a sua nomeação para a Suprema Corte.

Depois da ofensiva do religioso, Jefferson chamou Nogueira e Calheiros de “anjos decaídos” e “príncipes das trevas”. Esse último também recebeu os apostos de “senador de Satanás”.

O ex-deputado repete na carta a alegação do pastor de que os políticos se encontraram recentemente. “Será que trataram da nomeação para ministro do STF de André Mendonça? Ou será que discutiram um acordo, ministro e sinistro relator da CPI da Covid?”, questionou Jefferson na carta.

O ex-deputado faz a insinuação de que um acordo entre Calheiros e Nogueira teria como objetivo um relatório final da CPI “favorável ao governo” e à “absolvição”, com uma nova indicação, “ligada à China”, ao Supremo.

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