Cantora Carina Duarte morre por complicações da Covid-19 em Goiás
Artista estava internada na UTI do Hospital das Clínicas, em Goiânia, desde o dia 15/6; ela era conhecida por fazer festas particulares
atualizado
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Goiânia – A cantora Carina Duarte, de 47 anos, morreu nesta quinta-feira (24/6), na capital goiana, em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. A artista estava internada desde o dia 6 de junho, no Hospital das Clínicas, mas com a piora do quadro de saúde precisou ser transferida para uma unidade de terapia intensiva (UTI), onde foi intubada.
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Carina, que tinha mais de 20 anos de carreira, era conhecida por fazer eventos particulares como aniversários e festas corporativas. Ela era natural do Guarujá (SP), mas morava em Goiânia desde 1995. Durante um passeio em família, a cantora conheceu a capital goiana e, depois de três meses, chegou de mudança.
Segundo o marido dela, Erivelton Tolentino Tavares, mais conhecido como Erí, que também é músico e era parceiro de trabalho da artista, ela tinha doenças pré-existentes – asma e obesidade, e não chegou a ser vacinada. A cantoria receberia a primeira dose do imunizante no dia em que começou a sentir os sintomas.
A filha de Carina, Nicole de Oliveira, de 23 anos, também precisou ser internada e segue em tratamento.
Carreira
Com influências musicais brasileiras que incluem Elis Regina, Gal Costa, Maria Bethânia e Marisa Monte, Carina tinha um repertório variado e que agradava a todos os públicos. Em 2011, ela e o marido criaram o Carina Duarte Live Project, estilo personalizado que mesclava sons eletrônicos.
Cláudia Garcia
No final de fevereiro deste ano, a cantora goiana Cláudia Garcia também morreu por complicações da Covid-19. Intérprete de MPB e samba, ela se apresentava bastante em bares da cidade. Sua morte foi lamentada por vários artistas.
Cláudia foi diagnosticada em meados de fevereiro com o novo coronavírus. Após a complicação do quadro, com dificuldades para respirar, ela precisou ser internada no Hospital de Campanha para Enfrentamento do Coronavírus (HCamp) de Goiânia, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, na última terça-feira (23/2). Ela chegou a ter metade dos pulmões comprometidos pela doença e não resistiu.