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“Câmara continuará trabalhando pela estabilidade do país”, afirma Lira

A declaração de Arthur Lira é feita após o STF considerar inconstitucional as emendas de relator, conhecidas como “orçamento secreto”

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, discursa durante sessão Solene destinada à entrega da medalha Grã-Cruz da Ordem do Congresso Nacional ao Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Ele discursa na mesa diretora - Metrópoles
1 de 1 Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, discursa durante sessão Solene destinada à entrega da medalha Grã-Cruz da Ordem do Congresso Nacional ao Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Ele discursa na mesa diretora - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta segunda-feira (19/12) que “a Câmara continuará a trabalhar pela estabilidade do país”. A declaração foi feita após a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) considerar inconstitucional as emendas de relator, conhecidas como “orçamento secreto”.

As emendas de relator começaram a fazer parte do Orçamento em 2020, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). O mecanismo permite ao parlamentar, escolhido pelo Congresso Nacional para elaborar o parecer da Lei Orçamentária Anual (LOA), indicar a aplicação de uma parte dos recursos públicos.

Por 6 a 5, os ministros decidiram pela derrubada do mecanismo pela falta de transparência e publicidade da verba.

A decisão dos ministros ocorre após esforço do Congresso Nacional para aprovar, repentinamente, novas regras para a distribuição de recursos das emendas de relator. Os parlamentares editaram o que chamaram de “regras de transparência”, mas o STF votou contra as emendas de relator em si.

O novo formato previa a seguinte divisão: 5% para indicação do relator-geral e do presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO); 7,5% para indicações da Mesa do Senado; 7,5% para indicações da Mesa da Câmara; e 80% para bancadas partidárias, de forma proporcional.

A determinação da Corte também acontece em meio às negociações para aprovação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados. A expectativa é de que a proposta, que segue travada, seja votada na próxima terça-feira (20/12).

A medida, sugerida pela equipe do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), prevê o pagamento de R$ 600 para o benefício do Bolsa Família em 2023, além de correção no valor do salário mínimo, entre outras promessas de campanha do petista. O impacto será de R$ 168 bilhões no período de 2 anos.

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