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Brasil trabalha por consenso no Conselho de Segurança, diz Pimenta

Colegiado deve analisar proposta apresentada pelo Brasil sobre a escalada de conflito entre Israel e o Hamas na próxima quarta-feira (18/10)

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Imagem colorida do ministro Paulo Pimenta, da Secom, Lula
1 de 1 Imagem colorida do ministro Paulo Pimenta, da Secom, Lula - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Durante a presidência do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, tenta costurar apoio diplomático para aprovar no conselho uma resolução de autoria brasileira sobre a crise humanitária na Faixa de Gaza, em meio ao conflito entre Israel e o Hamas.

Segundo Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social, o governo brasileiro está dialogando com os demais membros do conselho, especialmente, os que têm poder de veto – Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França – para chegar a uma decisão comum.

“Estamos trabalhando a partir dessa proposta que não foi aprovada [da Rússia], ouvindo todos os países que compõem o Conselho de Segurança, principalmente os que têm poder de veto, para chegar a um entendimento”, explicou o ministro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acompanha de perto as tratativas para chegar a um consenso na proposta de autoria do Itamaraty, que propõe a criação de um corredor humanitário na Faixa de Gaza, conclave palestino controlado pelo grupo fundamentalista Hamas.

A expectativa do governo é positiva sobre o andamento das negociações. “Acredito que podemos ter sucesso nessa tarefa que o Brasil está com a responsabilidade de coordenar”, declarou.

A reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que ocorreria nesta terça-feira (17/10), foi adiada para esta quarta (18/10), na tentativa de angariar apoio especialmente dos Estados Unidos e Rússia.

Proposta brasileira

O texto apresentado pelo Brasil condena o ataque do Hamas contra o território israelense em 7 de outubro e, sem citar Israel, a delegação brasileira pede a revogação da ordem para que civis deixem o norte da Faixa de Gaza.

“Normalmente, o país que exerce essa função de Presidência fica com a responsabilidade e a tarefa de procurar, a partir desta proposta, construir um conteúdo que possa viabilizar esse consenso”, detalhou Padilha.

Desde o início do conflito, Lula tem conversado com diversos líderes do Oriente Médio para tentar negociar a abertura de um corredor humanitário para retirar os brasileiros presos na Faixa de Gaza, além de garantir a entrada de suprimentos para os civis afetados.

O Conselho de Segurança é formado por 15 países membros. Desse total, cinco possuem assentos permanentes. São eles: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Para aprovar uma proposta no colegiado, é necessário o apoio de nove nações, e nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto.

Nessa segunda-feira (16/10), o colegiado colocou em votação a proposta da Rússia sobre o conflito entre Israel e o Hamas. O texto pedia um cessar-fogo humanitário e também condenava a violência contra civis. No entanto, a resolução foi vetada.

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