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Brasil diz na ONU que envio de armas à Ucrânia pode agravar guerra

“Sejamos extremamente cautelosos ao avançar na Assembleia Geral”, ponderou neste domingo (27/2) o embaixador brasileiro na ONU

atualizado

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Anastasia Vlasova/Getty Images
Militares ucranianos fazem patrulha em ruas do país. Atrás deles, vê-se dois tanques - Metrópoles
1 de 1 Militares ucranianos fazem patrulha em ruas do país. Atrás deles, vê-se dois tanques - Metrópoles - Foto: Anastasia Vlasova/Getty Images

O embaixador do Brasil na Organizações das Nações Unidas (ONU), Ronaldo Costa Filho, ponderou, neste domingo (27/2), que o apoio do Ocidente à Ucrânia pode agravar o conflito com a Federação Russa.

“Sejamos extremamente cautelosos ao avançar na Assembleia Geral. O fornecimento de armas, o uso de ciberataques e a aplicação de sanções seletivas, que podem afetar setores como fertilizantes e trigo, com forte risco de fome, acarretam o risco de agravar o conflito, e não de resolvê-lo”, afirmou o embaixador.

“Não podemos ignorar o fato de que essas medidas aumentam os riscos de um confronto mais amplo e direto entre a Otan e a Rússia”, acrescentou Filho.

Por outro lado, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse neste domingo que a União Europeia vai comprar e entregar armas à Ucrânia. É a primeira vez que o bloco tomará uma medida como esta. Além disso, ela afirmou que fortalecerá as sanções contra a Rússia.

O Conselho de Segurança da ONU aprovou hoje uma sessão emergencial da Assembleia Geral para discutir uma punição à Rússia e a seu presidente, Vladimir Putin. O encontro será realizado nesta segunda (28/2).

Onze países, incluindo Brasil e Estados Unidos, votaram a favor da reunião. Rússia foi contra e três não se manifestaram.

Em seu discurso, o diplomata brasileiro reiterou o apoio do país ao cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia. “Reiteramos nosso apelo à cessação imediata das hostilidades, ao pleno respeito ao direito humanitário e a uma tentativa renovada no Conselho de promover e apoiar um processo de diálogo entre as partes envolvidas”, afirmou Filho.

O embaixador também apelou à Ucrânia e à Rússia para que ambos países facilitem a retirada de todas as pessoas que desejam deixar o território ucraniano.

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