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Bolsonaro diz que GSI sabia de ataque planejado por grupo terrorista

Em dezembro de 2018, o Metrópoles divulgou matéria denunciando as investidas e relatando as investigações da Abin e do Gabinete de Segurança

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
General Augusto Heleno
1 de 1 General Augusto Heleno - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) comentou, durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, nesta sexta-feira (19/07/2019), que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) sabia do plano de atentado terrorista divulgado pelo Metrópoles em dezembro de 2018. “O GSI já tinha conhecimento. Risco de atentado a mim ou a qualquer líder mundial sempre vai existir”, destacou.

O assuntou voltou a ser comentado após a revista Veja publicar entrevista com um dos líderes da Sociedade Secreta Silvestre (SSS), que seria o braço brasileiro do grupo Individualistas que Tendem ao Selvagem (ITS), organização internacional que se apresenta como ecoextremista.

O terrorista entrevistado, identificado como “Anhangá”, informou que o plano para matar Bolsonaro é real e começou a ser elaborado após as eleições. Contou ainda que o ataque era para ter sido executado no dia da posse, mas o esquema de segurança teria feito com que o grupo adiasse a investida.

Conforme o Metrópoles vem apurando desde o ano passado, a organização já praticou três atentados em Brasília com o objetivo de matar o mandatário da República. Os membros da facção fazem parte da SSS e agem em conjunto com terroristas do ITS, grupo que se restringe a caçar políticos e empresários.

Integrantes do GSI, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), da Polícia Federal (PF) e da Subsecretaria de Inteligência (SI) da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) seguem investigando o caso.

O GSI, comandado pelo ministro Augusto Heleno, é o responsável pela segurança direta da Presidência do Brasil. A pasta cuida da proteção direta do presidente e do vice, da organização de viagens nacionais e internacionais e da vigia dos palácios do Planalto e da Alvorada. O general estava sentado ao lado de Bolsonaro durante o café da manhã quando o chefe do Executivo informou ter conhecimento do atentado.

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