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Bolsonaro, ao ouvir pergunta sobre Moro: “Tá encerrada a entrevista”

Presidente respondia questões sobre a Reforma da Previdência ao lado do governador João Doria, quando terminou abruptamente a coletiva

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Brasília (DF), 12/03/2019 Cerimônia Oficial de Chegada do Presidente da República do Paraguai, Senhor Mario Abdo BenítezPalácio do Planalto Local:  Palacio do Planalto Foto: Hugo Barreto/Metróp
1 de 1 Brasília (DF), 12/03/2019 Cerimônia Oficial de Chegada do Presidente da República do Paraguai, Senhor Mario Abdo BenítezPalácio do Planalto Local: Palacio do Planalto Foto: Hugo Barreto/Metróp - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Pouco depois de se reunir com o governador João Doria (PSDB), em Sâo Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) respondia a perguntas de jornalistas sobre como deverá ficar a proposta de Reforma da Previdência quando ouviu um pedido para avaliar “os fatos envolvendo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro”. A resposta veio seca: “Tá encerrada a entrevista”.

Bolsonaro, que se encontrara com Moro pela manhã, ainda em Brasília, para conversarem sobre o vazamento de conversas do então juiz federal com procuradores da Operação Lava Jato, limitou-se, até agora, a uma curta frase manifestando confiança no que muitos chamam de seu “superministro”.

Com a decisão de abandonar a entrevista, à tarde, o presidente mantém distância do auxiliar. Nas conversas, reveladas pelo site The Intercept na noite de domingo (09/06/2019), Moro sugeria ao coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, que trocasse a ordem de fases da Lava Jato, cobrava agilidade em novas operações, dava conselhos estratégicos e pistas informais de investigação e até sugeria recursos ao Ministério Público.

O site afirma que o acervo entregue por uma fonte anônima contém série de mensagens privadas, gravações em áudio, vídeos, fotos, documentos judiciais e outros itens compartilhados entre os dois, o que seria questionável, visto que no sistema acusatório do processo penal brasileiro, as figuras do acusador e do julgador não podem se misturar.

No Senado

Moro definiu ontem que irá “espontaneamente” à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no próximo dia 19, para explicar o imbróglio. Ele seria convocado, mas fez um acordo para evitar o caráter compulsório do depoimento.

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