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Bolsa Povo, auxílio de até R$ 500 em SP, vai para sanção de João Doria

Programa social unifica outros programas e receberá mais recursos, cerca de R$ 1 bi, que podem beneficiar diretamente 500 mil paulistanos

atualizado

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1 de 1 dinheiro - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

São Paulo – A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) mandou, nesta sexta-feira (7/5), para sanção do governador João Doria (PSDB) um projeto de lei que cria o Bolsa Povo. Este pacote de medidas prevê repasses entre R$ 100 e R$ 500 por cidadão a partir de programas sociais já existentes, mas que agora serão unificados.

Ao menos seis ações assistenciais serão articuladas, entre elas o Bolsa Trabalho (atual Auxílio Desemprego), Renda Cidadã, Bolsa-Auxílio Via Rápida, Ação Jovem, Bolsa Talento Esportivo e Aluguel Social.

O Bolsa Povo receberá R$ 400 milhões adicionais aos R$ 600 milhões já previstos no orçamento do Estado, totalizando R$ 1 bilhão a ser investido no programa.

Segundo o líder do governo, deputado estadual Vinícius Camarinha (PSB), a medida pode beneficiar até 500 mil paulistanos diretamente e 2,5 milhões de  cidadãos indiretamente. “É um programa extremamente importante no momento mais difícil para a nossa população”, declarou.

Entre proposição e aprovação, a Alesp demorou menos de um mês, de acordo com promessa do presidente da Mesa Diretora Carlão Pignatari (PSDB), adiantada ao Metrópoles em entrevista em março.

“A Assembleia deu seu recado à sociedade. Estamos cumprindo o nosso papel. O Bolsa do Povo não é só um auxílio, é um grande projeto social e econômico, de desenvolvimento do indivíduo, de impulso pessoal”, declarou Pignatari.

Agora, João Doria terá 15 dias para sancionar o projeto de lei, que recebeu algumas emendas não previstas pelo governador. As emendas garantem atendimento prioritário a mulheres vítimas de violência domésticas, mães chefes de família e desempregados no grupo de risco ou com agravantes sensíveis à Covid-19.

Será a Secretaria de Governo, comandada pelo vice-governador Rodrigo Garcia (DEM), que tocará a gestão do benefício. Entre as ações previstas do Bolsa Povo está a contratação de 20 mil pais e mães de alunos das escolas públicas para trabalhar em jornadas de até quatro horas diárias, no sistema de ensino estadual. A remuneração seria de R$ 500 por mês.

A Renda Cidadã, que antes era de R$ 80, passa para R$ 100 e atenderá mais pessoas. O auxílio também beneficiará jovens e atletas com famílias renda per capita de até meio salário mínimo.

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