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Base Aérea de Canoas recebe primeiras doações em aeronaves comerciais

Base em Canoas começa a receber voos a partir desta quarta (8/5), uma vez que o aeroporto de Porto Alegre está fechado indeterminadamente

atualizado

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LAURO ALVES/SECOM
Operação de resgate com o helicóptero do Corpo de Bombeiros na Região Metropolitana
1 de 1 Operação de resgate com o helicóptero do Corpo de Bombeiros na Região Metropolitana - Foto: LAURO ALVES/SECOM

A partir desta quarta-feira (8/5), a Base Aérea de Canoas (Baco) opera voos comerciais e particulares para suprir a demanda decorrente do fechamento do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.

Alagado após as fortes chuvas que atingiram o estado, o principal aeroporto que atende o Rio Grande do Sul está fechado por tempo indeterminado. Neste momento existem pontos de resgate espalhados em diversos pontos do estado, como Canoas, Caxias do Sul, Santa Maria e Santa Cruz do Sul.

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As ações são fruto de uma coordenação planejada entre o Ministério de Portos e Aeroportos, a Força Área Brasileira, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e as companhias aéreas. O primeiro voo, vindo de Campinas, será abastecido com donativos e deve chegar a Canoas às 15h10.

As operações serão divididas em fases. A primeira, iniciada hoje, aconteceu em conjunto com a empresa Azul Linhas Aéreas e a FAB. A empresa aérea vai realizar o primeiro voo humanitário com os mantimentos arrecadados para a cidade de Canoas (RS).

O voo vai partir do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, que é o ponto focal dos insumos recebidos em mais de 500 postos de arrecadação organizados pela companhia, somando aeroportos, lojas da Azul Viagens e Azul Cargo.

Outras fases na Base de Canoas

A partir desta quinta (9/5), quatro empresas aéreas e a FAB vão realizar as missões de entrega de mantimentos em cinco horários distintos: 7h, 9h, 11h, 13h e 15h. Já a fase 3 consiste no transporte de cidadãos gaúchos que se encontram fora do estado, sendo este o primeiro voo com passageiros a pousar em Canoas.

Para ter acesso ao Rio Grande do Sul, atualmente, os passageiros precisam desembarcar no Aeroporto Internacional de Florianópolis (Hercílio Luz) e seguir por terra, com um tempo de deslocamento de 7 horas, em média.

Outra forma como as doações e equipes de resgate têm desembarcado em solo gaúcho é por meio de helicópteros. Uma das sedes de resgate das forças de segurança, que está há uma semana com tráfego intenso de helicópteros, fica na Avenida Ipiranga, na esquina com Terceira Perimetral.

A mobilização de gaúchos que moram no Rio de Janeiro também permitiu que uma aeronave particular pousasse em uma pista improvisada na BR-116 na tarde de terça-feira. As doações que incluíam 300 litros de água e mais alimentos não perecíveis foram destinadas a cidade de Guaíba.

A ação foi articulada por um grupo de empresários do sul e sudeste em colaboração com autoridades gaúchas.

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