Aulas em SP voltam a ser 100% presenciais em escolas estaduais
Retorno presencial obrigatório foi determinado a partir desta segunda-feira (18/10), mas 76% das escolas não estão aptas para atender alunos
atualizado

São Paulo – Começou nesta segunda-feira (18/10) o retorno 100% presencial obrigatório nas escolas estaduais de São Paulo. Logo nas primeiras horas desta manhã, estudantes chegaram à Escola Estadual Caetano de Campos, região central da capital paulista. Na entrada, aferição de temperatura e máscaras, que ainda são medidas de proteção obrigatórias.
Apesar de o formato presencial ser uma determinação do governador João Doria, nem todas as instituições têm condições de receber os alunos. Como ainda há a obrigatoriedade de manter distanciamento entre os estudantes, cerca de 75% das escolas não conseguem atender a exigência.

Estudantes chegam à Escola Estadual Caetano de Campos, região central da cidade de São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles

A aferição da temperatura na volta às aulas em São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles

Retorno das aulas 100% presenciais em escolas estaduais de São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles

Alunos retornaram ao estudo presencial no Estado de SP Fábio Vieira/Metrópoles

Até então, a Secretaria de Educação matriculava primeiro os novatos Fábio Vieira/Metrópoles

Famílias esperam para escola abrir em São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles
Conforme dados da Secretaria Estadual da Educação, apenas 24% (1.251 das 5.130) das escolas têm estrutura para atender a todos os alunos e ainda manter o distanciamento de 1 metro exigido pelas regras de combate à Covid-19.
Rodízio até 3 de novembro
Nas demais escolas estaduais, as aulas seguem em um esquema de rodízio até 3 de novembro. O Governo de São Paulo avaliou que a partir do próximo mês não será mais necessário manter a exigência de distanciamento entre alunos, devido ao avanço da vacinação no estado e à redução do número de casos de coronavírus.
A exigência também vale para as escolas privadas. As instituições, no entanto, terão prazos definidos pelo Conselho de Educação para se adaptarem. Já em relação às escolas municipais, a decisão será das próprias prefeituras. A exceção está em cidades menores, que não têm Conselho de Educação próprio.