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Ato bolsonarista: português diz ter sido retido em aeroporto no Brasil

Pelas mídias sociais, comunicador português Sérgio Tavares diz que teve passaporte apreendido. PF diz se tratar de procedimento padrão

atualizado

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Imagem colorida mostra comunicador português que afirma ter sido barrado em aeroporto de São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra comunicador português que afirma ter sido barrado em aeroporto de São Paulo - Metrópoles - Foto: Reprodução / Redes sociais

O comunicador português Sérgio Tavares (foto em destaque), que desembarcou no Brasil na manhã deste domingo (25/2) para participar do ato em apoio a Jair Bolsonaro (PL), na Avenida Paulista, disse ter sido “retido” pela Polícia Federal (PF) no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

O vídeo gravado por ele foi compartilhado por Bolsonaro em uma lista de transmissão. “Espero que meus direitos sejam cumpridos e que não me façam passar por nada injusto, por nada que eu não mereça”, afirma Sérgio no vídeo.

As imagens teriam sido registradas por volta das 8h20, mas o português afirmou que não recebeu autorização para entrar no país até a mais recente atualização desta reportagem. “Vim apenas tirar imagens do evento do Bolsonaro para mostrar ao mundo que essa manifestação […] é grande”, acrescentou Sérgio.

Em nota enviada à reportagem, a Polícia Federal informou ser falsa a informação de que o comunicador teria sido impedido de entrar no Brasil (confira íntegra ao final do texto).

Segundo a corporação, buscou-se verificar se ele está no país a turismo ou a trabalho. “Tal indivíduo teria publicado em suas redes sociais que viria ao país para fazer a cobertura fotográfica de um evento. Todavia, para isso, é necessário um visto de trabalho, o que ele não apresentou”, explicou.

“Além disso, o estrangeiro foi indagado sobre comentários que fez sobre a democracia no Brasil, afirmando que o país vive uma ‘ditadura do Judiciário’, além de outras afirmações na mesma linha, postadas em suas redes sociais”, informa a nota.

Assista ao vídeo:

 

No início deste mês, Bolsonaro deu entrevista a Sérgio. Na conversa, o ex-presidente do Brasil atacou o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as máscaras de proteção facial, recomendadas por autoridades em saúde durante a pandemia da Covid-19.

O ato convocado pelo próprio Bolsonaro para este domingo (25/2) ocorre durante as investigações da PF contra o ex-presidente, por possível tentativa de golpe de Estado.

Confira íntegra da nota da PF:

Em relação ao vídeo que circula em redes sociais de um cidadão português alegando que foi indevidamente impedido de entrar no Brasil, a Polícia Federal informa que tal alegação é falsa.

A PF está conduzindo o procedimento padrão para avaliar a situação do indivíduo, verificando se ele está no país a turismo ou a trabalho e por quanto tempo pretende permanecer no país, seguindo o protocolo regular de admissão de estrangeiros. Tal indivíduo teria publicado em suas redes sociais que viria ao país para fazer a cobertura fotográfica de um evento. Todavia, para isso, é necessário um visto de trabalho, o que ele não apresentou.

Além disso, o estrangeiro foi indagado sobre comentários que fez sobre a democracia no Brasil, afirmando que o país vive uma “ditadura do Judiciário”, além de outras afirmações na mesma linha, postadas em suas redes sociais.

Vale ressaltar que as mesmas medidas são adotadas por padrão na grande maioria dos aeroportos internacionais.

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