Após matar gerente, suspeito de estupro voltou para trabalhar em obra
Raimundo Nonato da Silva Pessoa foi indiciado por latrocínio e estupro de Susana Dias Batista, que foi encontrada morta em Itapetininga (SP)
atualizado
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São Paulo – Logo após roubar e assassinar a gerente Susana Dias Batista, de 47 anos, em uma área de mata em Itapetininga, no interior de São Paulo, o pedreiro Raimundo Nonato da Silva Pessoa voltou ao trabalho em uma obra de um condomínio.
Vídeos obtidos pela Polícia Civil mostram o momento em que a gerente foi abordada pelo pedreiro suspeito de tê-la estuprado e assassinado. As imagens também registraram o suspeito próximo ao local onde o carro que Susana usava foi abandonado e mais tarde o pedreiro entrando no condomínio.
Imagens de câmeras de segurança da cidade mostram que Raimundo Nonato da Silva Pessoa, de mochila, andava de modo cambaleante pouco antes de abordar a vítima e conseguir entrar no carro com ela. Assista:
A polícia identificou que a mulher aparece atrás de uma placa que obstrui parte da área filmada. O carro da gerente foi abandonado quase uma hora depois da moça ter sido abordada pelo pedreiro.
Investigação e prisão
De acordo com a polícia, o pedreiro estuprou e matou a vítima a pedradas. O corpo foi achado em um local de mata entre as cidades de Alambari e Itapetininga, no interior de São Paulo.
“Ele alegou em depoimento que a intenção era roubar a vítima. Disse que ela reagiu e ele a matou a pedradas”, afirmou o delegado Aguinaldo Nogueira Martins, da Delegacia de Investigações Gerais de Itapetininga, responsável pelo caso.
Uma testemunha, mantida em sigilo, apontou que o pedreiro era o homem que tinha abordado a vítima. Policiais conseguiram um mandado de prisão temporária contra o homem na última sexta-feira (19/11), mas só o acharam no domingo (21/11), escondido na casa de um amigo.
Ele tentou fugir do local correndo, mas acabou detido. Foi indiciado pelos crimes de latrocínio e estupro qualificado.