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Após Kassab definir neutralidade do PSD, Lula reúne políticos da sigla

Candidato do PT se encontrou nesta quinta-feira (6/10) com 14 integrantes do partido, entre eles Eduardo Paes, senadores e deputados

atualizado

Fábio Vieira/Metrópoles
Lula discursa em evento de campanha

São PauloLuiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta sexta-feira (6/10) com 14 políticos do PSD, entre eles o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, senadores e deputados. O encontro ocorreu no Hotel Gran Mercure, na zona sul de São Paulo, dois dias após Gilberto Kassab, presidente da sigla, anunciar a neutralidade na disputa entre o petista e Jair Messias Bolsonaro (PL) para a presidência.

“Nós estamos juntando pessoas que podem pensar ideologicamente diferente, que podem até sonhar com uma fotografia de mundo diferente, mas que nesse instante tem uma coisa sagrada para nós que é a palavra mágica chamada democracia. O regime mais difícil que existe, porque exige convivência com a contradição, com a contrariedade”, disse Lula.

Marcelo Ramos Rodrigues (PSD), deputado federal por Amazonas, chegou a dizer em seu discurso: “O lugar do Kassab é aqui”. O parlamentar afirmou que sua presença na reunião também representava o senador de seu Estado, Omar Aziz (PSD).

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Gilberto Kassab

“Nós podemos ter profundas divergências econômicas. Eu sou um liberal do ponto de vista econômico. Mas o que está em jogo é o direito de nós disputarmos a opinião, o direito de nós lutarmos por posições políticas nesse país. Porque a vitória do Bolsonaro vai tirar de todos os democratas brasileiros o direito de disputar posições políticas”, disse Ramos.

“O chamado que nós temos que fazer aqui por todos que tem responsabilidade com a democracia. E esse chamado tem, inclusive, que chegar aos ouvidos do nosso presidente Gilberto Kassab, porque o lugar dele na história é aqui junto conosco”, finalizou.

Municípios

Em sua fala no evento, Eduardo Paes (PSD), que já tinha anunciado seu apoio a Lula no primeiro turno, acusou Bolsonaro de não ter relação com as prefeituras.

“Nesse governo não há um programa sequer que fale a com os demais entes da federação. O que nós vemos acontecendo permanentemente ao contrário. É uma quebra de uma a ruptura permanente do pacto federativo”, defendeu.

“Todas as benesses e eventuais bondades que esse governo faz é em cima dos municípios. Eu tenho ouvido muito falar de isenções, redução de carga tributária, elas se dão tão somente com aqueles tributos e impostos que são partilhados para os estados e municípios. Nunca acontece com aquelas contribuições ou com aqueles tributos que são de exclusividade da União. Isso tem impactado de maneira brutal o caixa de municípios.”






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