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Após acidente e mortes de militares, Marinha suspende Operação Formosa

Mais cedo, comandante almirante Marcos Sampaio Olsen disse que operação continuaria. Demonstração desta sexta, no entanto, foi cancelada

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Aeronave UH-15 Super Cougar helicóptero marinha treinamento Formosa
1 de 1 Aeronave UH-15 Super Cougar helicóptero marinha treinamento Formosa - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Marinha do Brasil informou, nesta quarta-feira (9/8), que suspendeu a Operação Formosa, exercício militar realizado anualmente no Campo de Instrução da cidade em Goiás, após a queda de um helicóptero nessa terça-feira (8/8), que resultou na morte de dois sargentos.

De acordo com o comunicado, o exercício operativo realizado na região foi temporariamente suspenso, e a demonstração prevista para esta sexta-feira (11/8), cancelada.

Nessa terça, um helicóptero da Marinha caiu em uma área de treinamento em Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal, quando tentava fazer um pouso de emergência. Dos 14 militares que estavam a bordo do veículo, 12 sobreviveram.

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A Operação Formosa é o maior treinamento da Marinha Brasileira no Planalto Central, e é realizada anualmente desde 1988. O objetivo é simular operações de combate em diferentes tipos de situação para manter as condições de atuação imediata dos Fuzileiros Navais.

O exercício militar também conta com as participações do Exército e da Aeronáutica, e ocorre tradicionalmente no Campo de Instrução de Formosa (CIF).

Queda do helicóptero

De acordo com a Marinha, o acidente ocorreu no transcurso do exercício planejado de Fast Rope – uma técnica para desembarque rápido da tropa, em ambiente adverso, com uso de cordas.

Durante o exercício, o helicóptero teve de executar um pouso de emergência. Foi quando a aeronave caiu, matando dois militares e ferindo outros oficiais.

O sargento Luís Fernando Tavares Augusto, que servia no Batalhão de Blindados de Fuzileiros Navais, e o sargento Renan Guedes Moura, lotado na Base de Fuzileiros Navais da Ilha do Governador, não resistiram aos ferimentos e morreram em decorrência do acidente.

Ministro negou cancelamento

Na manhã desta quarta, o ministro da Defesa, José Múcio, visitou o local do acidente e concedeu uma coletiva de imprensa. Na ocasião, ele afirmou que a Marinha fez tudo “dentro do possível” para prestar auxílio às vítimas e familiares, e que a operação não seria cancelada.

“Nós viemos ver uma coisa incrível. Você vendo os destroços, você não acredita que tenha saído gente viva dali. Houve uma explosão e infelizmente dois perderam a vida. Lamentamos profundamente, mas tudo dentro do possível, com responsabilidade e competência, foi feito pela Marinha do Brasil”, disse.

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